As empresas captaram um total de R$ 44,9 bilhões no mercado de capitais em fevereiro último, resultado muito próximo ao registrado no mesmo mês do ano passado, quando o volume foi de R$ 44,5 bilhões segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais(Anbima).
Do total captado no último fevereiro, as debêntures somaram R$ 30,2 bilhões, que foram destinados principalmente para investimentos em infraestrutura (39,8%) e pagamento de dÃvidas (22,5%). Os principais subscritores dos papéis foram os intermediários e demais participantes ligados à oferta (70,2%) e os fundos de investimento (28,5%).
A seguir vieram as notas comerciais, com R$ 3,6 bilhões. Quase a totalidade dos recursos (R$ 3,6 bilhões) vieram de subscritores intermediários e demais participantes ligados à oferta.
Nos instrumentos de securitização, as ofertas de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) totalizaram R$ 5,9 bilhões. Já as emissões de CRAs (Certificados de RecebÃveis do Agronegócio) e de CRIs (Certificados de RecebÃveis Imobiliários) levantaram R$ 2,1 bilhões e R$ 1,9 bilhão, respectivamente.
Entre os hÃbridos, os FIIs (Fundos de investimento imobiliário) movimentaram R$ 919,4 milhões e os Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) chegaram a R$ 250,0 milhões no perÃodo.
No mercado externo, seis ofertas de renda fixa somaram US$ 6,6 bilhões, o maior volume desde junho de 2020. Mais da metade (54,8%) corresponde a emissões com prazos entre 6 e 10 anos.