O indicador de renda fixa de prazo mais longo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o IMA-B 5+, registrou perdas em novembro refletindo as incertezas do mercado em relação ao pacote de corte de gastos do governo.
O IMA-B 5+, que reflete as NTN-Bs com prazo acima de cinco anos, caiu 0,23% no mês, impactado pela queda de 1,83% registrada após o anúncio das medidas do governo, uma vez que até o dia 27 de novembro o índice acumulava alta de 0,17%.
Já o IMA-B 5, de papéis com vencimento de até cinco anos, teve ganho mensal de 0,36%, enquanto o IMA-S (Letras Financeiras do Tesouro com duração de um dia útil), cresceu 0,83%.
Entre os prefixados, enquanto o IRF-M 1 (com papéis com vencimento de até um ano) avançou 0,57%, o IRF-M 1+ (prefixados acima de um ano) caiu 1,13% no mês.
No geral, o IMA (Índice de Mercado Anbima), carteira que reflete todos os títulos que compõem a dívida pública, apresentou rentabilidade de 0,32% em novembro.
Papéis corporativos - Assim como os títulos públicos, também os papéis corporativos de longo prazo tiveram resultados ruins em novembro. O IDA IPCA infraestrutura, que reflete as debêntures incentivadas, registrou perda de 0,47% no mês, enquanto o IDA IPCA ex-Infraestrutura, composto pelos papéis sem isenção fiscal, recuou 0,21%.
O único que apresentou resultado positivo foi o IDA-DI, que contempla as debêntures remuneradas pela taxa diária DI com duração de um dia útil, com alta de 0,87%.
Em novembro, o IDA (Índice de Debêntures ANBIMA), que acompanha todas as debêntures marcadas a mercado, cresceu de 0,32%.