A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) publicou nesta terça-feira (23/7) um guia sobre o uso de inteligência artificial (IA) por empresas do mercado de capitais. Além de incentivar a adoção ética da tecnologia, o guia identifica tendências, aponta as principais aplicações e riscos e estabelece diretrizes para o desenvolvimento, a aquisição e o uso responsável de IA pelas organizações.
“Queremos que todos estejam ‘na mesma página’, entendam o potencial da tecnologia e estejam prontos para implementar ou até mesmo desenvolver sistemas de IA”, afirma o diretor-executivo da Abima, Zeca Doherty. Segundo ele, atualmente há uma grande disparidade no conhecimento do mercado sobre tecnologias como a inteligência artificial.
A associação recomenda que as empresas observem os princípios da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) no uso da IA, priorizando resultados benéficos para os colaboradores e para o planeta, respeitando os direitos das pessoas e garantindo a transparência e a segurança da tecnologia. Além disso, ressalta a importância de manter uma estrutura de governança robusta, com papeis, responsabilidades e processos formais claros, e educar colaboradores, parceiros e clientes sobre como os sistemas de IA são usados pela organização.
