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Ibovespa mantém trajetória de alta e câmbio reduz ainda mais

O Ibovespa, principal indicador da B3, manteve a trajetória de alta do dia anterior, fechando nesta quarta-feira (12/4) com uma elevação de 0,76%, aos 106.889,71 pontos. A alta, pelo segundo dia consecutivo, reflete o otimismo dos investidores com a desaceleração da inflação em março, que pode sinalizar o início de um ciclo de queda da Selic no Copom.
Apesar do otimismo dos investidores brasileiros, mantém-se a preocupação dos investidores globais com a economia norte-americana, onde as sinalizações do Fed são no sentido de uma nova alta de 0,25 pontos percentuais na taxa de juros na próxima reunião do Fomc para garantir a queda da inflação. Em Nova York, nesta quarta-feira, as bolsas fecharam em queda.
A possibilidade de alta nos juros norte-americanos, no entanto, não estão impedindo o fortalecimento do Real no Brasil. Aqui o câmbio fechou a R$ 4,9410 nesta quarta-feira, redução de 1,31% em relação ao fechamento da terça-feira, em R$ 5,00. Os motivos são basicamente os mesmos fatores que impulsionaram as bolsas, um IPCA que veio ontem abaixo do esperado (0,71% para março) e colocou a inflação de doze meses (4,65%) abaixo do teto da meta da inflação pela primeira vez em dois anos. Teóricamente, isso abre a possibilidade de que a próxima reunião do Copom, que ocorrerá em 2 e 3 de maio, comece a reduzir a Selic.