O dólar interrompeu uma sequência de três fechamentos em queda e voltou a subir, e forte, fechando nesta terça-feira vendido a R$ 5,188, com alta de 1,77%. A moeda chegou a operar em baixa nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu a tendência logo após a divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos atingiu 0,1% em agosto, acima do previsto. Já o Ibovespa, o principal Ãndice da B3, fechou em queda de 2,3%, aos 110.794 pontos, no maior recuo em um dia desde 17 de junho. Apesar da queda, o indicador ainda não devolveu os ganhos acumulados nos últimos três dias de alta, que somavam 3,32%.
O comportamento dos preços ao consumidor nos Estados Unidos surpreendeu negativamente os investidores, que esperavam inflação negativa em agosto. A resistência dos preços aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros básicos em 0,75 ponto percentual na próxima semana, embora muitos investidores já comecem a apostar numa alta de 1 ponto.
Os dados econômicos foram mal recebidos em Wall Street. As bolsas norte-americanas tiveram a maior queda diária em dois anos, desde o inÃcio da pandemia de covid-19. O Ãndice Dow Jones, das empresas industriais, caiu 3,94%. O Ãndice Nasdaq, das empresas de tecnologia, desabou 5,16%. O S&P 500, das 500 maiores companhias, recuou 4,32%.