O IMA-Geral encerrou março com variação positiva de 0,56%, mantendo os ganhos que acumulou ao longo do mês, apesar dos diversos choques sofridos pelo mercado de renda fixa, nas últimas semanas, segundo relatório da Anbima, divulgado hoje. No Brasil, as dúvidas referentes ao ambiente polÃtico quanto à reforma da previdência impactaram os rendimentos dos principais ativos, principalmente os de longo prazo. No mercado externo, o temor de uma maior desaceleração do crescimento global fez com que os investidores buscassem ativos de segurança, impactando negativamente os mercados emergentes.
Os Ãndices de maior prazo que compõem a famÃlia IMA, apresentaram as maiores volatilidades. O IRF-M1+, Ãndice de maior prazo dentre os pré-fixados, chegou a apresentar ganho acumulado no mês de 1,21%, mas encerrou o perÃodo com variação 0,63%. O IMA-B5+, que apresenta a maior duration de todos os sub-Ãndices, no mês, chegou a acumular 2,30%, depois entrou no campo negativo com perda de 1,99% e por fim, encerrou o mês com 0,43% de ganho.
Nos demais sub-Ãndices o movimento ao longo de março foi menos volátil e todos apresentaram ganhos. O IRF-M1, encerrou o mês com variação de 0,47%. Já o IMA-B5 encerrou o mês com ganho de 0,78%, o melhor resultado mensal dentre os principais sub-indices do IMA.
Em relação à performance dos tÃtulos corporativos, o IDA-IPCA ex-Infraestrutura, apresentou retorno de 0,99%, o maior no mês, acumulando 3,43 % no trimestre. O IDA-IPCA Infraestrutura registrou variação de 0,93%, com rentabilidade no ano de 3,63%, o maior retorno entre os sub-indices do IDA. Por fim, o IDA-Geral encerrou o mês com ganho de 0,69% e acumula 2,50% nos três primeiros meses do ano.