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Anbima discute taxas de prestadores de serviços à fundos

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) abriu audiência pública para discutir regras de transparência na remuneração de prestadores de serviços de fundos de investimento. As normas sugeridas na autorregulação buscam trazer mais clareza e uniformidade para essas.
A associação está padronizando as informações sobre a remuneração dos prestadores de serviço que deverão ser repassadas aos investidores se no regulamento do fundo constar uma taxa global. “Nosso objetivo é facilitar o acesso à informação para o investidor, garantindo que ele saiba o quanto está pagando para cada prestador de serviço, assim conseguirá realizar comparações mais claras” comentou Pedro Rudge, diretor da Anbima.
Umas das sugestões é que o fundo mantenha, no site do gestor, um documento separado do regulamento contendo os parâmetros mínimos definidos no novo texto do código, como informações gerais sobre a classe ou subclasse e a segregação das taxas cobradas.
Além disso, a associação criou questionários obrigatórios para prestadores de serviços essenciais, dada a nova relação de parceria entre o administrador e o gestor do fundo, e para administradores de FIDCs, buscando auxiliá-los na contratação de registradoras.
Todas as normas estarão no documento de Regras e Procedimentos do Código de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros, autorregulação de fundos da Anbima, e passam a valer em 1º de novembro em linha com a entrada em vigor das normas de remuneração da 175.