O patrimônio líquido dos fundos de investimento atingiu R$ 9,2 trilhões em julho deste ano. O valor representa um aumento de 14,84% na comparação com o mesmo mês de 2023, quando somou R$ 8 trilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
O principal impulsionador desse crescimento foram os fundos de renda fixa, que cresceram 20,07% em 12 meses, para R$ 3,59 trilhões em julho último. Os fundos de renda fixa Duração Baixa Grau de Investimento cresceram 23,19% no mesmo período, para R$ 871,2 bilhões, enquanto os fundos de renda fixa Duração Livre Crédito Livre cresceram 79,44% nesse intervalo, para R$ 381,06 bilhões.
“Para além dos títulos públicos, um dos ativos que mais têm contribuído para o crescimento do PL da indústria são as debêntures. Esses papéis compõem principalmente os fundos de crédito privado, que têm registrado boa rentabilidade e níveis de captação líquida neste ano”, comenta o diretor da Anbima, Pedro Rudge.
Os fundos de ações, por sua vez, cresceram 11,48% em 12 meses, para R$ 616,54 bilhões em julho último. Dentro desta classe, os fundos de ações Investimento no Exterior cresceram 31,57% no mesmo período, para 169,36 bilhões, enquanto os fundos de ações Livre cresceram 3,26% nesse intervalo, para R$ 224,21 bilhões.
Já os fundos multimercados tiveram leve queda de -2,92 em 12 meses, para R$ 1,66 trilhãoem julho último. Beneficiados pela valorização do dólar, os fundos multimercado Investimento no Exterior cresceram 1,54% no período, para R$ 756,86 bilhões. Já os multimercados Livre tiveram variação negativa de -1,43% no mesmo intervalo, para R$ 626,55 bilhões.
Dentre os fundos estruturados, todos registraram avanço patrimonial. Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) cresceram 45,46% em 12 meses, para R$ 567,59 bilhões; os FIPs (Fundos de Investimento em Participações) avançaram 21,96% no período, para 883,26 bilhões; e os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) cresceram 19,69% no mesmo intervalo, para R$ 325,92 bilhões.
