Menos de 40% das companhias listadas na bolsa brasileira deixam as mulheres fora de seus conselhos. “Ainda é um número elevado, mas houve uma evolução expressiva porque em 2016 esse percentual era de 64% das companhiasâ€, informa Gabriel Verea, CEO da Teva Ãndices, empresa responsável pelo desenvolvimento do Ãndice Mulheres na Liderança.
O Ãndice avalia o comportamento das companhias em relação à presença de mulheres em todos os seus órgãos de governança. Ele originou o ETF (Exchange Traded Fund) de renda variável ELAS11, que segue princÃpios ESG, lançado no inÃcio de março na B3 e gerido pelo banco Safra.
O estudo, diz Verea, segue um modelo quantitativo e tem metodologia proprietária para avaliar a evolução da participação de mulheres. Ele cobre 100% das empresas listadas e 100% dos cargos de liderança em cada um dos seus órgãos de governança. “Tem que medir para mudar, um conceito importante para os investimentos com foco social. Damos atenção particularmente aos conselhos pois foram esses cargos que apresentaram maior evolução nesse aspecto nos últimos anosâ€, afirma.
A Teva,criada em 2019, tem uma base especÃfica de dados para análise quantitativa ESG mas desenvolve Ãndices para todas as classes de ativos, que abastecem o mercado brasileiro de ETFs. “Ao todo são 150 Ãndices calculados diariamente, cinco ETFs e mais dois FIIs indexados lançados, num universo que soma mais de 20 mil cotistas e quase R$ 400 milhões sob gestãoâ€, afirma.