Os fundos de investimento tiveram captação lÃquida positiva de R$ 83,8 bilhões no primeiro trimestre de 2021, com aportes de R$ 2,3 trilhões e saques de R$ 2,2 trilhões. "Um ano após o inÃcio da pandemia, a indústria de fundos continua entregando bons resultados e demonstra, mais uma vez, a resiliência e confiança dos investidores", fala Pedro Rudge, diretor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que realiza o levantamento.
Tiveram captações lÃquidas positivas no trimestre os fundos de renda fixa, com R$ 61,4 bilhões, os multimercados, com R$ 24,6 bilhões, e os FIDCs, com R$ 21,3 bilhões. E tiveram resgates lÃquidos os fundos de ações, com menos R$ 11,2 bilhões, e os FIPs, com menos R$ 21,2 bilhões.
Segundo Rudge, "a classe de ações tem registrado desempenho positivo desde 2018, atraindo investidores de forma descolada dos movimentos de mercado. Em março, a captação lÃquida de R$ 6 bilhões, entretanto, não foi suficiente para reverter as perdas no acumulado do trimestre". Atualmente, os fundos de ações representam 10% do patrimônio lÃquido da indústria, contra 6,7% em 2020.
Rentabilidade - Os fundos de renda fixa do tipo duração alta grau de investimento (aplicam, no mÃnimo, 80% em tÃtulos públicos ou ativos de baixo risco com prazos longos) tiveram a melhor rentabilidade do trimestre, com alta de 2,8%, seguidos pelos multimercados investimento no exterior, com alta de 2,7%. Os renda fixa de duração livre grau de investimento tiveram retorno positivo de 0,8% e os renda fixa de duração livre grau de investimento renderam 0,34% positivo.
Já enquanto os fundos de ações livre tiveram rentabilidade negativa de 0,23% no trimestre, os fundos de ações investimento no exterior e fundos small caps tiveram retornos positivos de 2,6% e 0,2%, respectivamente.