Os fundos de investimento registraram captação lÃquida de R$ 63,7 bilhões em julho, de acordo com os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O resultado, que corresponde à diferença entre os R$ 761,9 bilhões aplicados e os R$ 698,2 bilhões resgatados pelos investidores, foi o melhor registrado em 2020.
Na semana entre 27 e 31 de julho, cinco categorias de fundos fecharam o perÃodo com saldo positivo e entradas pulverizadas de recursos. O destaque ficou com os multimercados, que tiveram captação lÃquida positiva de R$ 5,7 bilhões. Na sequência, aparecem os fundos de previdência e os de ações, com ingressos lÃquidos de R$ 1,2 bilhão e R$ 1 bilhão. Já os fundos de participações (FIPs) e os de Ãndices (ETFs) tiveram entradas lÃquidas de R$ 207,6 milhões e R$ 62,3 milhões, respectivamente.
A classe de renda fixa acusou resgates lÃquidos de R$ 22,2 bilhões, mas o movimento foi impulsionado, parcialmente, pelo resgate de R$ 9 bilhões de um único fundo e representou apenas 1% do patrimônio lÃquido da indústria. O mesmo movimento concentrado aconteceu com os fundos de direitos creditórios (FIDCs) e cambiais, que registraram resgates lÃquidos de R$ 6,4 bilhões e R$ 553,7 milhões, respectivamente.
No ano, até 31 de julho, a indústria de fundos acumula captação lÃquida positiva de R$ 62,2 bilhões. As classes de multimercados e ações merecem destaque, com captações lÃquidas positivas de R$ 59 bilhões e R$ 55,7 bilhões, respectivamente. Juntas, essas categorias representam 16% do patrimônio da indústria.