A Garde Asset lançou no início de março o fundo Porthos, um novo multimercado com o dobro do risco do fundo D’artagnan. O novo fundo terá basicamente a mesma estratégia de investimentos do D’artagnan, atuando nos mercados de ações, juros e moedas, porém dobrando a aposta de risco. Segundo o CEO da Garde, Marcelo Giufrida, há um contingente grande de investidores, principalmente pessoas físicas, que considera o atual patamar de preços dos ativos como interessante para voltar a investir.
Lançado com o objetivo de alcançar R$ 400 milhões, o Porthos já atingiu R$ 200 milhões de patrimônio e grandes parceiros da casa, a maioria formada por outras instituições financeiras, já confirmaram os compromissos de realizar novos aportes. “Esperamos atingir a meta de captação em breve”, prevê o CEO da Garde.
O Porthos aloca nas mesmas estratégias do D’artagnan, multimercado lançado pela Garde no final de 2013 e que conta hoje com um patrimônio de cerca de R$ 4 bilhões. Ele adotou, recentemente, uma nova estratégia no mercado de ações, passando a privilegiar os investimentos no exterior, alocando principalmente em empresas de tecnologia beneficiadas pelo aumento da demanda por comunicações online e compras online, tendência que começou a ficar mais clara a partir da crise da pandemia do Covid19. Em relação às ações domésticas, a gestora gosta de papéis de empresas concessionárias, com taxas de retorno garantido, e no mercado de juros a asset aplica em títulos pré-fixados.
Assim como o D’artagnan, que não possui restrições à alavancagem, o Porthos também não tem essas restrições. Mas, dado o fato de assumir o dobro de risco, é esperado que alavanque mais.