As casas de gestão de patrimônio, especializadas em serviços de seleção, alocação e realocação de patrimônios financeiros, atingiram um volume de R$ 98,7 bilhões no primeiro semestre deste ano, contra R$ 90 bilhões no mesmo perÃodo de 2017. De acordo com as estatÃsticas da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o segmento atendeu no perÃodo um total de 6.024 grupos econômicos, representando um avanço de 26,8% sobre junho do ano passado.
Nos primeiros seis meses de 2018, as carteiras dos clientes atendidos pelos gestores de patrimônio permaneceram concentradas na renda fixa, que detém mais da metade das aplicações (50,2%), totalizando R$ 49,6 bilhões. Os fundos multimercados apareceram na sequência, com 26,4% de participação, o que equivale a R$ 26 bilhões. Os volumes estão em linha ao mesmo perÃodo do ano passado. A renda variável, por outro lado, que detinha 16,4% dos investimentos no primeiro semestre de 2017, passou para 14,5% no mesmo perÃodo de 2018, com R$ 14,3 bilhões sob gestão. Completam as carteiras os produtos estruturados (6,2% e R$ 6,1 bilhões) e a previdência (1,7% e R$ 1,7 bilhão), além de 1% (R$ 1 bilhão) em outros tipos de ativos.