O balanço de resultos da Petrobras, referente ao primeiro trimestre do ano, divulgado ontem à noite, aponta o crescimento de 43% da dÃvida lÃquida da companhia, na comparação anual, totalizando R$ 372,2 bilhões. Segundo o documento da estatal, o resultado se deve à adoção do IRFS 16, com o impacto do lançamento de arrendamentos mercantis, que saltou de R$ 759 milhões para R$ 106 bilhões, na mesma base de comparação.
Desconsiderando o efeito IRFS 16, a dÃvida bruta teve redução de 9,7%, na comparação anual, e de 6% na comparação trimestral, somando R$ 307,1 bilhões.
O nÃvel de alavancagem aumentou 5 pontos percentuais, passando de 51%, ao final de março do ano passado, para 56%. O Ãndice de dÃvida lÃquida/Ebitda ajustado ficou em 3,19x ante 3,67x registrado no primeiro trimestre de 2018. A meta da Petrobras é de 1,5x para 2020.
A fatia da dÃvida da Petrobras em dólares representa 76% do total e em reais, 17%. Em dólares, a dÃvida lÃquida ficou em US$ 68,3 bilhões, queda de 1%, ante o quarto trimestre, e de 15,8%, ante o primeiro trimestre de 2018.