O presidente da Petros, Henrique Jäger, está deixando a presidência da entidade, permanecendo no cargo até 23 de abril próximo. A partir dessa data o diretor de seguridade da fundação, Marco Aurélio Viana, assumirá interinamente o cargo, enquanto o Conselho Deliberativo prepara um processo seletivo para escolha de um novo presidente.
Procurado por Investidor Institucional para falar sobre sua saída, Jäger limitou-se a dizer que “deixo a Petros para assumir um novo desafio”, sem especificar qual.
É a segunda vez que Jäger dirige a Petros, fundo de pensão que tem a Petrobras como principal patrocinadora. Da primeira vez, ele assumiu a presidência em março de 2015 e permaneceu no cargo pelo período de 19 meses, até setembro de 2016, quando deixou a entidade após o impeachment da então presidente Dilma Roussef. Dessa vez, esteve no cargo por um período de 21 meses, iniciado em julho de 2023.
A escolha do nome de Jäger, no início de julho de 2023, ocorreu após processo seletivo dirigido pelo Conselho Deliberativo, que durou cerca de três meses. Durante esse período circularam rumores de que o então presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, seria um dos principais patrocinadores do seu nome. Ao final do processo seletivo seu nome foi anunciado pelo CD e encaminhado à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que o habilitou em 12 de julho.
O CD da Petros já anunciou que vai instalar novamente um processo seletivo para a escolha do próximo presidente, seguindo a praxe das últimas nomeações. Fontes qualificadas especulam sobre dois nomes que estariam sendo cogitados para o cargo, sendo um deles o do presidente da Anapar, Marcel Barros, e o outro o do diretor financeiro da Transpetro e ex-chefe de gabinete da Petrobras, Danilo Silva.
