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Desconfiança na indicação do novo presidente da Real Grandeza

Real GrandezaO mandato do presidente da Fundação Real Grandeza, Sérgio Wilson Fontes, termina neste 3 de outubro e, por estatuto, ele não pode ser reconduzido a um novo mandato. Nesse caso, o procedimento que tem sido seguido pelo Conselho Deliberativo da maioria das grandes fundações é o de contratar uma empresa de recursos humanos para conduzir um processo seletivo que resulte na escolha de um novo dirigente.
Fontes ligadas à associação dos participantes e assistidos da Real Grandeza dizem haver rumores de que esse rito não será seguido no caso da fundação e que o nome do novo dirigente da Real Grandeza será indicado diretamente pela patrocinadora, a Eletrobras. Especulam, inclusive, que a escolha já estaria feita, recaindo sobre o atual presidente do CD, Rodrigo Figueiredo Soria.
A decisão, se confirmada, não deve contar com o apoio da associação dos participantes e assistidos. O nome de Soria, que há quatro anos ocupa a presidência do CD, indicado pela Eletrobrás, está no centro de uma polêmica envolvendo a contratação de membros externos à entidade para compor o seu comitê de investimentos.
A proposta de contratação de membros externos para o comitê está em discussão no CD. Foi apresentada por Soria e conta com o apoio dos diretores indicados pela Eletrobras mas é rejeitada pelos diretores eleitos. Segundo comunicado divulgado pela associação dos participantes e assistidos “a tal nova estrutura proposta para o Comitê de Investimentos cria um formato enviesado, viciado e alarmante para o futuro”.