Mainnav

Investimento no exterior é destaque no resultado da Real Grandeza

Sergio wilson RealGrandezaOs investimentos no exterior foram o principal destaque de rentabilidade na carteira da Real Grandeza e asseguraram as melhores rentabilidades até junho, informa o diretor presidente da fundação, Sérgio Wilson Ferraz Fontes. “Esse desempenho mostra o acerto da decisão de investir no exterior. E reflete também o ajuste feito na nossa equipe de gestão de investimentos, com a decisão de ampliar as estratégias terceirizadas e ter gestores externos em diversas classes”, explica.
A aplicação no exterior teve início em fevereiro de 2023 no plano de Contribuição Definida (CD) e em março de 2024 no plano de Benefício Definido (BD). Ela representa atualmente 2,5% dos ativos totais da fundação, que somam R$ 18,7 bilhões. Gerenciada pela BlackRock, a parcela internacional é composta exclusivamente por estratégias passivas, com ETFs (fundos de índices) tanto em renda fixa como em renda variável.
No plano de Contribuição Definida, a alocação global garantiu retorno de 31,92% no primeiro semestre de 2024 e acumulado de 44,45% no período de 12 meses até junho. “Esse resultado foi obtido graças à valorização do índice S&P mas também à variação cambial no período, que funcionou como um hedge natural”, conta. No plano de Benefício Definido, que começou a diversificar no exterior apenas em março deste ano, o retorno acumulado no semestre atingiu 11,98%.
A rentabilidade da carteira total da fundação no primeiro semestre deste ano foi de 2,58%, com retorno acumulado de 7,85% em 12 meses até junho. No semestre, o plano BD fechou com retorno de 3,19%, abaixo da meta atuarial de 5,20% (INPC mais 4,98% a.a.), resultado afetado pelo desempenho fraco da bolsa, porém com reflexo positivo da renda fixa graças à estratégia de cashflow matching na carteira de títulos públicos, que tem muitos títulos marcados na curva. Já no plano CD, que é obrigado pela legislação a marcar os títulos a mercado, o efeito favorável da renda fixa no período não foi tão relevante e o retorno ficou negativo em 1,41% frente à meta de investimentos de 5% (IPCA mais 4,98% a.a.).