As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) devem fechar o ano de 2023 com um déficit menor comparado aos anos anteriores. Até setembro do ano passado o déficit do sistema mantinha-se estável em relação à dezembro de 2022, mas a valorização de 22,28% do Ibovespa no fechamento do ano, alcançando o recorde histórico de 134 mil pontos, deve provocar uma redução dos planos deficitários e um aumento dos superavitários.
Em setembro de 2023 o déficit lÃquido do sistema alcançava R$ 16,1 bilhões segundo o Consolidado EstatÃstico da Abrapp, praticamente igual aos R$ 15,9 bilhões de dezembro de 2022. Em ambos os casos, os resultados são menores que o déficit lÃquido de dezembro de 2021, que alcançava R$ 36,4 bilhões. “O sistema mostrou forte resiliência durante a pandemia. Não deixou de pagar benefÃcios e não se desfez de ativos depreciados. Isso mostra que há solidez, maturidade e alta capacitação técnica dos dirigentes e profissionais das associadasâ€, diz o presidente da Abrapp, Jarbas Antonio de Biagi.
Segundo ele, a solvência dos planos de benefÃcios no Brasil era de 97% em setembro do ano passado, devendo melhorar no fechamento do ano em consequência da redução dos planos deficitários e melhoria dos superavitários. Segundo o presidente da Abrapp, a solvência do sistema brasileiro de previdência fechada está alinhada com as principais economias mundiais.