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Real Grandeza prepara terceirização de renda variável ativa

Patricia Queiroz RealGrandezaA fundação Real Grandeza está em fase de seleção de gestores externos para as suas estratégias de renda variável ativa, por meio de Fundos de Investimentos em Ações, informa Patrícia Queiroz, diretora de Investimentos. “O processo de seleção é feito dentro de casa e segue filtros e métricas próprios, segundo o nosso manual de seleção de gestores”, enfatiza. A perspectiva é ter esses gestores aprovados em outubro para que a alocação possa começar a ser feita dentro de dois a três meses.
Com R$ 18,3 bilhões de patrimônio, a fundação aplica atualmente R$ 1,73 bilhão com gestores terceirizados, incluindo estratégias de renda variável passiva (ETFs de Ibovespa), fundos multimercados e investimentos no exterior passivos (ETFs de S&P). Ao todo são cerca de 10 gestores externos.
Em seguida virá a seleção de gestores para crédito privado, em busca de fundos de crédito de alta qualidade. No que diz respeito à classe de ativos imobiliários, o objetivo é alocar no futuro, por meio de um Fundo de Fundos (FoF) e não diretamente em FIIs. “Depois de todas essas etapas, faltará apenas começar a olhar produtos ativos no exterior”, lembra Felipe Cosi, gerente de investimentos.
Na classe de FIPs (Fundos de Investimento em Participações) a fundação trabalha para vender sua carteira, que hoje tem R$ 93 milhões em fundos cuja integralização começou a ser feita em 2013.
A vedação da entidade para os FIPs veio em 2017 e a intenção hoje é desinvestir completamente na categoria. “Já avaliamos e estamos em fase de contratação de um advisor para ajudar na venda dessa carteira. Uma das propostas a ser levada na discussão de política de investimentos para 2024 é a de manter a vedação para FIPs, até porque há outras categorias em que ainda não atingimos a alocação estratégica”, informa Queiroz.