Mainnav

Previc reúne multipatrocínio para debater questões específicas

ricardo pena1A Superintendência Nacional da Previdência Complementar (Previc) se reuniu na última quinta-feira (28/9) com uma dezena de fundos de pensão multipatrocinados para discutir as questões específicos desse segmento, cujos planos reúnem de 10 a 216 patrocinadores. Participaram da reunião a BB Previdência, Bradesco Vida e Previdência – Multibra, Multipensions Bradesco, Itaú Fundo Multipatrocinado, Multiprev, Mongeral Aegon; Banrisul, Sicoob, MultiCoop, Itajubá Fundo Multipatrocinado, Icatu FMR.
Para o diretor-superintendente da Previc, Ricardo Pena, a ação é parte da estratégia da autarquia de realizar reuniões regulares com grupos segmentados do sistema de previdência complementar para debater suas questões, assim como ouvir as demandas e sugestões. Em encontro anterior a Previc se reuniu com diretores de investimentos das 12 maiores EFPCs.
“Às vezes, o que impede um plano previdenciário de crescer e ganhar escala pode ser o excesso de exigências burocráticas ou obstáculos operacionais. O nosso papel aqui na Previc é, respeitando os normativos estabelecidos, ajudar o segmento a se tornar cada vez mais atrativo”, diz Pena. Segundo ele, a autarquia está criando uma comissão de fomento para identificar as dificuldades do sistema da previdência fechada, além de mapear as potencialidades e propor medidas de aperfeiçoamento.
De acordo com a Previc, os representantes de fundos multipatrocinados defenderam ações estratégicas para o setor, como o estímulo à educação financeira e previdenciária em escolas e universidades. “É preciso tornar essas informações mais acessíveis para que a população possa se sentir segura e estimulada a constituir uma poupança previdenciária”, afirmou a coordenadora-geral de fomento e relações internacionais da Previc, Marcella Godoy, presente ao encontro.
Para melhorar a atratividade da previdência complementar o grupo defendeu a adoção de incentivos tributários e a redução da taxação paga pelos participantes; a necessidade de revisão normativa, a fim de reduzir excesso de burocracia; a aplicação da gestão baseada em risco, com a fiscalização punitiva dando lugar a ações de orientação; o aumento da competividade dos fundos de pensão, visando uma estratégia comercial; o estimulo à sustentabilidade financeira dos planos; e a realização de um workshop para debater as principais atualizações de regramentos e diretrizes voltados ao segmento das multipatrocinadas.