A Abrapp e a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) se reuniram na semana passada com o objetivo de alinhar ações no sentido de atuar junto ao Congresso Nacional e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para alterar legislações restritivas do setor. As entidades querem ampliar a atuação dos planos de autogestão em saúde, para atender outros públicos além dos tradicionais usuários desses planos.
A reunião foi realizada no âmbito da Comissão Técnica Mista Unidas/Abrapp. Segundo a representante da Abrapp na comissão, Cláudia Trindade, a reunião ocorreu “para que tenhamos atuações no sentido de flexibilizar ou alterar a legislação das autogestões de saúde para ampliar a abrangência da área de atuação desses setores”. Ainda de acordo com Trindade, o objetivo é conseguir adequações na legislação do setor.
Existem hoje 25 EFPCs que contam com planos de autogestão em saúde. A criação de novos planos de autogestão em saúde está proibida desde 2001, e os que existem funcionam de forma segregada em relação à área previdenciária.
A reunião da Comissão Técnica Mista Unidas/Abrapp contou com vários representantes das entidades. Além de Trindade, também estiveram presentes o superintendente-geral da Abrapp, Devanir Silva, o assessor da superintendência-geral da Abrapp, Eduardo Lamers, o presidente da Unidas, Anderson Mendes, a gerente executiva da Unidas, Amanda Bassan, e o superintendente da Elosaúde, Alexandre da Silva.