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Após passar dos R$ 3 bi, SP-Prevcom quer R$ 500 milhões ao ano

FloryCarlosSPPREV 12jan 12LaisaBeatrisA Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (SP-Prevcom) atingiu, no último dia 13 de setembro, patrimônio de R$ 3,011 bilhões, refletindo o aumento do número de participantes, a rentabilidade da carteira e o crescimento dos aportes, que já somam R$ 30 milhões mensais. Segundo o diretor-presidente, Carlos Henrique Flory, a meta definida no planejamento de 2024 é aumentar o patrimônio em R$ 500 milhões ao ano.
”Em 2023 já conseguimos encurtar esse intervalo de aumentos de crescimento, pois a Prevcom nasceu em 2013, com R$ 30 mil de patrimônio na época, basicamente aportes da diretoria, e chegou ao seu primeiro R$ 1 bilhão apenas em 2018”, conta. Depois disso, atingiu R$ 2 bilhões em dezembro de 2021, para superar agora os R$ 3 bilhões. “Os intervalos eram mais longos porque o volume de participantes ainda estava crescendo e não tínhamos expandido a entidade para outros entes federativos, como fazemos agora”, diz.
Com 47,9 mil participantes, a entidade atende hoje 21 municípios em todo o País no modelo multipatrocinado, além da cidade de São Paulo de forma individual e mais cinco estados brasileiros.
A meta para continuar a expandir o número de entes nos próximos anos está mais conservadora, diz Flory, mas ainda assim a fundação prevê ganhar pelo menos dois novos municípios ao ano. “Ficamos mais conservadores nesse número porque muitos entes federativos já estão no regime geral. Dos que têm RPPS, quase todos já fizeram suas opções e muitos agora só precisam fazer suas leis. “Nosso aquário esvaziou bastante”, observa.
A atenção está voltada, principalmente, para alguns dos municípios maiores do estado de São Paulo e que ainda não fizeram suas opções, como Cubatão e Santo André, por exemplo.
A consistência na rentabilidade dos investimentos ao longo dos anos é um dos fatores relevantes para esse crescimento, explica. Em 2023, o retorno acumulado até o dia 15 de setembro era de 7,92%, contra um alvo de 5,97%. Desde a criação da entidade, essa rentabilidade atinge 202% frente a um alvo acumulado de 194,69%.