A Associação que representa os fundos de pensão de patrocinadores privados, a Apep, rebateu nesta segunda-feira (4/9) as críticas feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) à atuação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). O TCU afirmou na quinta-feira passada (31/8) que auditoria realizada pelo órgão na Previc constatou “deficiências na fiscalização das entidades, falta de monitoramento contínuo das políticas de investimento das entidades, insuficiência na gestão de riscos e governança, carência de sistemas de TI para análise e tomada de decisão, defasagem de pessoal e processos morosos na ação sancionatória”.
O documento do TCU não especifica a data da auditoria, mas a Previc informa que a auditoria teria sido feita no ano de 2021, anteriormente à atual gestão. A manifestação da Apep não toca na questão da data da realização da auditoria, mas manifesta-se solidariamente à Previc por cinco razões. São elas:
1) A Previc vem cumprindo o seu papel de supervisão das entidades fechadas de previdência complementar;
2) Não obstante esse papel fiscalizador, a Previc adota uma postura colaborativa no sentido de orientar o setor, a operar com base em controles, governança e em obediência aos parâmetros legais que regem as nossas atividades no País;
3) Em função do alto nível técnico de seus quadros, os serviços essenciais que a Previc vem desenvolvendo são de fundamental relevância para o nosso setor;
4) Entendemos que todo e qualquer aprimoramento em termos de recursos humanos, estrutural e tecnológico é salutar e deve acompanhar o próprio desenvolvimento e crescimento do mercado;
5) Por fim, reiteramos que a postura inovadora e responsável adotada pela Previc, até o momento, beneficia um setor que valoriza o presente e visa a trazer um futuro mais seguro e promissor a centenas de milhares de trabalhadores e suas famílias.
