A Abrapp e o Sindapp, entidades que representam os fundos de pensão, manifestaram-se contra as críticas feitas à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na última quinta-feira (31/8).Em nota, o TCU afirmou que a Previc teria “deficiências na fiscalização das entidades, falta de monitoramento contínuo das políticas de investimento das entidades, insuficiência na gestão de riscos e governança, carência de sistemas de TI para análise e tomada de decisão, defasagem de pessoal e processos morosos na ação sancionatória”.
Para a Abrapp e o Sindapp, “a Previc é uma instituição a ser valorizada e prestigiada, e tem prestado, com reconhecida importância, os seus serviços de supervisão das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC)”. As duas entidades afirmaram que “podem ter eventualmente divergências em relação a medidas adotadas pela autarquia, mas constatam ao longo dos anos a importância e a qualidade do trabalho dos quadros da Previc, tanto dos que ocupam cargos atualmente quanto os que o fizeram no passado”.
As duas entidades dizem ver “com preocupação a manifestação desnecessária e inadequada do TCU, em tom tão agressivo, em relação à atuação da Previc”. O comunicado da Abrapp e Sindapp diz que “aperfeiçoamentos e melhorias são sempre bem-vindos, agregam valores e devem ser observados continuamente (...) e que o momento é de construir e não de fazer críticas sem fundamento”.