Henrique Jäger foi confirmado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), nesta quarta-feira (12/7), como o novo presidente da Petros. O processo de habilitação de Jäger, a exemplo do que ocorreu com os outros nomes indicados por Conselhos Deliberativos de fundações de patrocinadoras estatais, como Previ, Funcef e Postalis, transcorreu num prazo bastante rápido, de apenas uma semana.
A rapidez na aprovação do nome do executivo compensa, de certa forma, a demora na sua indicação pelo Conselho Deliberativo da entidade, que levou mais de três meses. A habilitação pela Previc certifica que o dirigente atende os requisitos regulatórios necessários para assumir o comando da fundação.
Ele vai assumir uma fundação com mais de 130 mil participantes, pouco mais de 30 planos de previdência e mais de R$ 120 bilhões em patrimônio. É a segunda maior fundação de previdência fechada, atrás apenas da Previ, do Banco do Brasil. No ano passado, a rentabilidade consolidada da entidade foi de 7,72%, abaixo de sua meta atuarial.
É a segunda vez que Jäger comandará a Petros. O dirigente já presidiu a entidade anteriormente por 19 meses, entre março de 2015 e setembro de 2016, tendo deixado a fundação após o impeachment da presidente Dilma Roussef e as mudanças ocorridas na época na direção da Petrobras, com reflexos em seu fundo de pensão.
Economista de formação, antes de assumir o comando da Petros pela primeira vez ele atuou como auditor do Banco do Brasil e depois como representante dos acionistas minoritários no Conselho de Administração do BB, além de outras empresas investidas, como Invepar, Belo Monte e Lupatech. Após sua saÃda da Petros, passou a atuar como pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e BiocombustÃveis (Ineep).