A Vivest, fundo de pensão multipatrocinado, fechou o mês de abril com uma rentabilidade de 0,33% em seu portfólio consolidado de investimentos, acima da sua meta atuarial de 0,16% no período. No consolidado do ano, até abril, a rentabilidade da fundação foi de 2,16% frente a uma meta atuarial de 1,95%.
O desempenho de fevereiro foi impactado principalmente pela baixa rentabilidade da carteira de renda fixa, que valorizou 0,50%. Isso porque 30% do portfólio da Vivest está alocado em NTN-Cs, títulos públicos atrelados ao IGP-DI, que tiveram rentabilidade negativa no mês.
“O mercado esperava um aumento de 5% para o IGP-DI, mas isso não se confirmou, em função de vários motivos, e o índice, que tem tradicionalmente grande volatilidade, já chegou a registrar perdas superiores a 2% este ano. Isso tem impactado naturalmente os títulos NTN-Cs, que são indexados ao IGP-DI”, explica o diretor de investimentos da fundação, Jorge Simino.
Além das NTNC-s, também houve impacto na carteira de renda variável da Vivest. Apesar da recuperação do Ibovespa, a carteira de ações da Vivest não acompanhou esse movimento em função das ações da Vale, que têm grande peso no portfólio da fundação. "Nossa carteira de renda variável teve retorno negativo, de -2,15%, impactada pela queda de 7% das ações da Vale no período”, explica Simino.
Já os investimentos no exterior tiveram leve queda em abril, de -0,22%, refletindo a contraposição entre a alta de 1,5% do S&P 500, um dos principais índices da bolsa de valores norte-americana, e a queda do dólar no período, que foi de 1,6%.