A Vivest registrou rentabilidade consolidada de 1,31% em fevereiro, diante de uma meta atuarial de 2,33% no mês. No acumulado do ano, a rentabilidade é de 2,76% para uma meta atuarial de 3,99%. A diferença, segundo a fundação, foi influenciada pela alta do IGP-DI, indexador que reajusta os planos de benefício da entidade.
Os subplanos da Vivest tiveram resultados distintos, com BSPS registrando ganhos de 1,49% enquanto o BD valorizou 0,85%, e o CV 0,78%. Segundo a entidade, a diferença de resultados decorre da maior participação de títulos públicos NTN-C, que são atrelados ao IGP-DI, e ações da Vale, que tiveram alta de 11,4% no mês, na carteira de investimentos do BSPS.
Planos CD - Os planos de Contribuição Definida (CD) fecharam fevereiro com variação positiva de 0,61%. Especificamente no Plano CD II da Enel, cujo patrimônio é de R$ 2,9 bilhões, a alta foi de 1,27% em razão também da posse de títulos públicos atrelados à variação do IGP-DI (NTN-C) e ações da Vale.
Segundo o diretor de Investimentos da Vivest, Jorge Simino Junior, “nossos investimentos em renda variável doméstica tiveram retorno de 2,92%, bem acima do Ibovespa, que subiu 0,89%. Isso ocorreu, principalmente, em razão da forte valorização das ações da Vale (11,4%), que compõem nossa carteira e acompanharam a alta do preço das commodities”, explica Simino. “Também tivemos bons resultados em renda fixa, com alta de 1,23%, acima do CDI, que fechou em 0,76%, porque uma parte da carteira é composta por títulos públicos NTN-C, atrelados ao IGP", acrescenta.