Previ divulga resultados de 2021

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, fechou o ano de 2021 com rentabilidade de 7,13% no Plano 1 e de cerca de 1,56% no PreviFuturo –considerando a média ponderada das suas carteiras de investimento. Enquanto o primeiro é um plano de Benefício Definido (BD) maduro, com mais de 95% dos seus participantes em gozo de benefícios e R$ 212 bilhões em patrimônio ao final do ano passado, o segundo é um plano de Contribuição Variável (CV) jovem, em fase de acumulação e com R$ 23,49 bilhões de patrimônio na mesma época.
Segundo a fundação, o objetivo do Plano 1 é “manter a rentabilidade das aplicações equivalente à meta atuarial, preservando a liquidez e os limites de risco”. A Previ aproveitou o cenário de juros altos do ano passado para diminuir a exposição à renda variável e ampliar investimentos em títulos de longo prazo, comprando mais de R$ 30 bilhões em títulos com prazo até 2055 e taxas de rentabilidade similares à meta atuarial.
No Previ Futuro, plano mais jovem e com mais tolerância a riscos, a fundação oferece ao participante a possibilidade de escolher perfis de investimento. Em 2021, o perfil Moderado foi o que apresentou o melhor resultado, com rentabilidade de 5,6%, enquanto o arrojado perdeu -0,3% e o agressivo -3,8%. A fundação criou recentemente um novo perfil para Ciclo de Vida, o Ciclo de Vida 2060 (ver matéria Previ amplia exposição de risco do plano de contribuição variável).
Na comparação das carteiras de investimentos dos dois planos, enquanto a carteira de renda variável do Plano1 perdeu -1,79% no ano passado a carteira da mesma classe do PreviFuturo perdeu -13,11%. Já na carteira de renda fixa, enquanto a classe rendeu 10,49% no Plano 1, no PreviFuturo rendeu 4,01%. Seguem abaixo as rentabilidades dos planos da Previ por carteiras de investimentos e por perfis de investimento, no caso do Previ Futuro: