O Nucleos, fundo de pensão dos funcionários da Eletronuclear, INB e Nuclep, fechou o ano de 2021 com resultado negativo de -4,18% na carteira de investimentos do Plano Básico de Benefícios (PBB), para uma meta atuarial de 15,92% (INPC + 5,23%). Com isso, seu déficit acumulado atingiu R$ 785 milhões em 2021, representando 16,71% das suas provisões matemáticas. É o segundo ano seguido que a fundação fecha com déficit, tendo encerrado 2020 com um déficit de R$ 64 milhões, correspondendo à 1,53% das suas provisões matemáticas de então.
Com ativos somando R$ 3,48 bilhões no PBB em dezembro, a fundação teve resultados negativos em três carteiras e positivos em apenas duas. A carteira de renda fixa, principal alocação do plano (53,09% dos ativos), apresentou desempenho negativo de -1,78% no ano, enquanto os segmentos de renda variável e imóveis também ficaram negativos em -13,59% e -9,94%, respectivamente. Apenas Investimentos estruturados e empréstimos aos participantes foram positivos, rendendo 8,66% e 26,05% no ano, respectivamente.
Segundo a fundação, para este ano estão sendo adotadas as seguintes medidas nas carteiras de investimento: a) reestruturação dos investimentos no segmento de renda variável com alteração dos mandatos, visando contemplar estratégias de “hedge”; b) avaliação de oportunidades de investimento no exterior nos segmentos de renda variável, renda fixa e multimercados; c) análise de estruturas para investimento em crédito privado; e d) ações para aumentar a carteira de empréstimos, que beneficiará tanto o participante, com juros mais baixos que o de mercado, quanto o retorno do investimento para o Nucleos.