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BRF faz follow-on na B3 e S&P eleva seu rating

A BRF realizou nesta quinta-feira (03/02) operação de follow-on na B3, inicialmente de 270 milhões de ações, incluindo ações sob a forma de ADSs, representadas por ADRs, no exterior. O principal objetivo da operação foi levantar recursos para melhorar a situação financeira da empresa, com um nível de endividamento de 3,06 vezes seu Ebtida em 30 de setembro de 2021. A empresa pretende usar os recursos para reduzir o nível de alavancagem para abaixo de 2 vezes o Ebtida.
A operação foi questionada no final do ano passado pela Petros, que possui 7,01% do capital social da BRF, alegando que a mesma não deixava claro qual seria a destinação dos recursos captados junto ao mercado. Em comunicado ao mercado publicado em 30 de dezembro, a empresa explicou que além de reduzir o endividamento, a operação permitiria também a formação de reserva de capital e poderia resultar na melhoria do seu rating pelas agências de classificação de riscos, implicando numa substancial redução do custo de capital de terceiros.
De fato, ainda quinta-feira a agência de classificação de risco S&P elevou nota de crédito da BRF em escala global de BB- para BB e em escala nacional de brAA+ para brAAA, com perspectiva estável para ambas.
Às 17:50hs o papel da empresa oscilava pouco abaixo dos R$ 20, representando cerca de R$ 5,4 bilhões captados junto ao mercado. A operação foi estruturada pelo Citi (coordenador líder) em conjunto com Bradesco BBI, BTG Pactual, Itaú BBA J.P. Morgan, Morgan Stanley, Safra, Santander, Bank of America, Credit Suisse e UBS BB (coordenadores da oferta brasileira).
“Estamos felizes pelo reconhecimento que tivemos dos acionistas que participaram da emissão. A alta adesão à oferta demonstra o quanto o mercado acredita na visão de futuro que temos para a BRF”, disse Lorival Luz, CEO global da BRF.