A Vivest, fundo de pensão das empresas paulistas de eletricidade principalmente, fechou o primeiro semestre do ano com uma rentabilidade acumulada de 10,3%. O resultado, entretanto, ficou abaixo da sua meta atuarial para o perÃodo, que foi de 17,8% em função de usar o IGP-DI como indexador. A carteira de renda fixa da fundação rendeu 11,3%, a de renda variável 12,1%, a de exterior 6,2% e a fundos imobiliários -8,7%.
“A alta do preço das commodities e a variação cambial têm impactado fortemente o indexador dos nossos planos de benefÃcios, estabelecendo uma meta atuarial inexequÃvel. Para ser ter uma ideia, nenhuma das grandes entidades de previdência complementar privada do paÃs deve chegar, nem mesmo no acumulado do ano todo, a uma meta na casa dos 17% - que atingimos no primeiro semestreâ€, explica o diretor de Investimentos da Vivest, Jorge Simino Junior.
O pior mês do semestre foi junho, que registrou uma rentabilidade de 0,3% em função do desempenho negativo dos investimentos no exterior (-3,6%) e dos investimentos imobiliários (-8,7%). No mês, a carteira de renda fixa rendeu 0,8%. A meta atuarial de junho foi de 3,6%
O bom desempenho da carteira de renda variável no semestre foi puxado principalmente pelas ações da Vale, que valorizaram 35% no perÃodo, comenta Simino. Segundo ele, a renda variável no exterior também capturou no semestre a boa performance do Ãndice da bolsa de valores norte-americana, o S&P 500, e do Morgan Stanley Index. Entretanto, “a apreciação cambial ainda tirou um pouco da nossa rentabilidade, mas, mesmo assim, registramos alta de 6,2% nos investimentos no exteriorâ€, acrescenta.