Fachesf quer trocar IGP-M por IPCA para corrigir benefícios

A diretoria da Fachesf, o fundo de pensão dos funcionários da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), anunciou na última sexta-feira (28/05) a intenção de trocar o IGP-M pelo IPCA para a correção dos benefícios de três de seus planos: Benefício Definido (BD), Benefício Saldado (BS) e Contribuição Definida (CD). A proposta será encaminhada ao conselho deliberativo da entidade em 180 dias. A seguir, terá de ser submetida ao patrocinador, à holding Eletrobras, ao Ministério de Minas e Energia, à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e, por fim, à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Em 2020, o BS apurou retorno de 14,21%, 14,78 pontos percentuais abaixo da meta atuarial (IGP-M + 4,75% ao ano), e o CD apresentou valorizações de 8,07% e 8,48% nas modalidades de benefício a conceder e benefícios concedidos, 21,84 e 21,43 pontos aquém dos índices de referência (IGP-M + 5,5% ao ano). Dos três principais planos da Fachesf, só o BD, com rentabilidade de 30,35%, conseguiu bater a meta atuarial de 29,91%  (IGP-M + 5,5% ao ano), graças, em grande parte, à remarcação de títulos públicos a mercado, executada no último exercício.