A Fundação Libertas está perto de concluir a estruturação de um FoF (fund of funds), que será finalizada ainda em maio, para acessar diretamente os fundos de investimentos no exterior e que funcionará como estratégia complementar às suas carteiras. O novo fundo já tem alocação aprovada no valor inicial de R$ 100 milhões e seu mandato, entregue à Schroders, será discricionário porém com alocação voltada principalmente aos fundos de equities, explica o gerente de investimentos da entidade, Daniel Pontes.
“Esse valor poderá ser ampliado gradualmente, o que poderá implicar na redução de parte da alocação global que fazemos atualmente por meio de fundos locais. A intenção é ter o FoF como estratégia complementar para melhorar o sharpe geral das carteiras”, diz gerente de investimentos da entidade.
Com ativos da ordem de R$ 4 bilhões, sete planos de Contribuição Definida (CD) e seis de Benefício Definido (BD), a fundação atingiu, nos planos CD, um percentual de exterior de 7% dos investimentos totais. “Nossa política de investimentos permite que os planos CD cheguem até o limite legal (Resolução CMN 4.661) de 10% em exterior, mas torcemos para que essa regra seja flexibilizada o quanto antes e eleve o teto até 15% ou 20% porque há muita oportunidade lá fora e o investimento internacional será a mais forte entre as alternativas de diversificação no atual cenário”, afirma Pontes.