A carteira de investimentos do Sebrae Previdência mostrou resultados positivos no primeiro trimestre em todos os perfis de investimentos. O perfil Conservador rendeu 0,49%, o perfil Moderado/Valor Previdência rendeu 0,30% e o perfil Arrojado rendeu 0,31% no período. Segundo o diretor de administração e investimentos da entidade, Victor Hohl, “as atitudes tomadas até o momento foram assertivas, pois permitiram uma valorização positiva da carteira”.
Segundo ele, “contribuíram para esse resultado positivo o aumento da parcela de investimento no exterior, assim como o aumento das posições que se beneficiam de um cenário de inflação mais alta e rotação de alguns ativos na carteira de renda variável”.
A valorização da carteira do Sebrae Previdência ocorreu num cenário bastante adverso, com o Ibovespa perdendo 2% no período e perdas superiores a isso nos títulos de Renda Fixa Pré-fixados e Indexados à Inflação. Em relação à desvalorização dos títulos públicos federais, contribuíram tanto fatores externos quanto internos. No cenário externo, um viés mais otimista sobre a retomada econômica global e aceleração das perspectivas de inflação fizeram com que as taxas de juros futuros subissem e provocassem a desvalorização dos títulos de renda fixa ao redor do globo. Do lado interno, o cenário foi impactado pelo agravamento da pandemia e por incertezas fiscais que foram reforçadas por manobras políticas para o enfraquecimento do teto dos gastos, além de alteração das perspectivas inflacionárias locais e aumento das variáveis políticas com restituição de direitos políticos ao ex-presidente Lula e troca de ministros do governo federal.