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Planos da Libertas fecham o ano abaixo da meta

A Fundação Libertas, dos funcionários das companhias estatais de Minas Gerais, fechou o ano de 2020 com a rentabilidade dos planos de Benefícios Definidos (BD) e de Contribuição Definida (CD) abaixo de suas metas e índice de referência, respectivamente. Os BDs fecharam o ano com rentabilidade de 8,55%, contra uma meta de 10,83%, enquanto os CDs alcançaram 7,81% no período, contra um índice de referência de 8,80%.
Uma das principais dificuldades encontradas pela fundação foi o comportamento inesperado da inflação no quarto trimestre do ano, que alavancou o INPC e IPCA para 5,43% e 4,50% no acumulado de 2020, respectivamente. Como a meta dos planos é INPC + 5,1 pontos percentuais para o BD e IPCA + 4,09 pp como referência do CD, a régua subiu além do esperado. Além disso, do ponto de vista econômico, o País viveu problemas enormes, com a pandemia elevando os gastos públicos e derrubando os níveis de atividade, duas realidades que impactaram fortemente o desempenho dos ativos de investimento no ano.
A Libertas possui seis planos BDs e seis planos CDs, que correspondem respectivamente a 37,57% e 62,43% de participação em ativos que somavam R$ 3,87 bilhões ao final de 2020. A renda fixa é a principal alocação da fundação mineira, seguida por renda variável e investimentos estruturados, em ambos os planos.
Nos BDs consolidados, a renda fixa representava 79,33% da alocação, seguida pela renda variável com 8,71% e investimentos estruturados com 5,93%. Essas classes rentabilizaram 8,28%, 7,39% e 15,33%, respectivamente, nos 12 meses do ano passado.
Já nos CDs consolidados, a renda fixa representava 70,72% da alocação, seguida pela renda variável com 11,07% e investimentos estruturados com 7,28%. A rentabilidade dessas classes atingiu 6,28%, 8,76% e 10,72%, respectivamente, no ano passado.