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Metrus cresce pouco abaixo das metas atuariais em 2020

O Metrus, o fundo de pensão dos funcionários do Metrô paulistano, chegou bem perto, mas não conseguiu superar suas metas atuariais em 2020. O Plano I, de Benefício Definido (BD), e o II, de Contribuição Variável (CV), alcançaram retornos de 10,14% e 8,93%, 0,47 e 1,57 ponto percentual abaixo de seus índices de referência – INPC + 4,90% e INPC + 4,79% ao ano, respectivamente.
O desempenho só não foi melhor em razão das perdas sofridas no ramo imobiliário – 8,38% no BD, 7,17% no CV –, que responde por 5,37% e 3,10% das carteiras de investimentos dos planos I e II, de R$ 1,33 bilhão e R$ 1,26 bilhão. A desvalorização refletiu, em grande parte, os problemas operacionais causados pela pandemia da Covid-19 aos shopping centers Metrô Itaquera e Metrô Boulevard Tatuapé, em São Paulo, nos quais a entidade detém participações de 15% e 5%.
Nos demais segmentos de mercado, contudo, o Metrus teve um ano 100% positivo. Entre os destaques nos planos I e II figuram os investimentos no exterior (valorizações de 30,48% e 34,68%), operações com participantes (16,10% e 15,98%) e renda fixa (11,43% e 9,67%). A renda variável foi um capítulo à parte: depois de acumularem perdas ao redor de 7,5% e 31% em fevereiro e março, os planos I e II fecharam o ano com rendimentos na classe de 6,77% e 6,02%, graças a um ganho médio de 22% no último bimestre.