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Nucleos rende 4,74% no ano mas não alcança meta atuarial

O Nucleos, fundo de pensão dos empregados das empresas Eletronuclear, Eletrobrás Termonuclear, Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e Nuclep, fechou o ano de 2020 com variação positiva de 4,74% na sua carteira de investimentos. O resultado fica abaixo da meta atuarial da fundação, que é de INPC + 5,43%, somando 11,17% no período.
O Plano Básico de Benefícios (PBB), o único da fundação, fechou 2020 com ativos de investimentos de R$ 3,73 bilhões, valor que não inclui as dívidas das patrocinadoras INB e Nuclep. Da carteira de investimentos, 50,99% estavam alocados em renda fixa ao final do ano passado, com rentabilidade de 5,80% em doze meses. Já os 32,47% alocados em renda variável rentabilizaram 4,38% no ano, enquanto a parcela de estruturados, que representa 14,80% da carteira, rendeu 5,60%. Imóveis representava 1,34% e rendeu 5,23% negativos enquanto empréstimos ao participante representava 0,40% e rendeu 13,43%.
A fundação encerrou 2020 com déficit acumulado de R$ 64,3 milhões, muito por conta do não cumprimento da meta atuarial e da constituição de reservas "que obedecem a diversas premissas atuariais, com impacto relevante no resultado", informa nota da fundação. Entretanto, segundo a nota, “esse déficit representa apenas 1,55% do ativo líquido do Nucleos”. A nota esclarece ainda que “não haverá equacionamento, ou seja, aumento nas contribuições dos participantes e assistidos”.