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Fundação Copel atinge 8,75% no ano, sem superar meta

Com rentabilidade de 8,75% na média de seus três planos de benefícios, a Fundação Copel encerrou 2020 sem fugir da linha de gestão conservadora e efetuando apenas ajustes de curto prazo frente às turbulências que afetaram os mercados ao longo do ano. “O resultado, ainda que não tenha sido o ideal, foi razoável diante das dimensões da crise, e consistente com o nosso foco de médio e longo prazos. E fomos disciplinados, fizemos apenas movimentos táticos evitando nos desviar dessa estratégia mesmo nos momentos mais críticos”, avalia o diretor financeiro da entidade, José Carlos Lakoski.
O plano BD, que reúne ativos de R$ 6,2 bilhões, fechou o ano com rentabilidade nominal de 10,56%, pouco abaixo da meta de INPC + 5,27%, que perfaz 10,72%. No plano III, a parte de Capitalização (CD), com ativos de R$ 2,6 bilhões, obteve retorno de 7,22% para uma meta de INPC + 4,35% (total de 9,8%), enquanto a parcela Mutualismo (BD) rendeu 7,13%. No período de 36 meses, entretanto, a parte CD do plano III rendeu 47,62% acumulados e, em cinco anos, obteve retorno de 105%, numa média de 15,5% anuais, informa Lakoski.
O plano família, que em dezembro completou três anos de vida e somava 4,2 mil participantes, com R$ 60 milhões em patrimônio, fechou o ano passado com retorno de 5,5% nominais, acumulando rendimento de 46,06% em três anos. Sem fazer muito market timing e com o grosso desse resultado vindo apenas da alocação estratégica, Lakoski avalia que a linha adotada pela gestão de investimentos mostrou ser resiliente para enfrentar as dificuldades do ano.
A diversificação das carteiras, traçada desde 2014, seguirá com ajustes anuais da exposição às diversas classes de ativos, o que este ano incluirá nova etapa de alocação no exterior, além de atenção aos fundos multimercados e fundos de investimento imobiliário, diz o diretor. “Os multimercados renderam 4,5% na média dos planos contra um benchmark de 2,76%, o que significa que entregaram mais ou menos o que queríamos dessa classe”. São R$ 700 milhões alocados nesses