A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) postergou para o período de agosto a outubro deste ano o pagamento de suas contribuições ao Novo Plano Copasa, administrado pela Fundação Libertas, referentes a maio, junho e julho. Aprovado de forma unânime pelo conselho deliberativo da entidade em 15 de maio, o adiamento foi decorrência da crise causada pela pandemia da Covid-19, que teve “impacto na geração e recebimento de receitas por parte da Copasa, dificultando, assim, o pagamento de suas obrigações”, conforme comunicado divulgado no site da fundação, patrocinada pelas principais estatais de Minas Gerais.
Criado em 2010, o Novo Plano Copasa é o carro-chefe da Libertas. Com ativos de R$ 1,54 bilhão e 11.861 participantes ativos e assistidos, respondia, em dezembro último, por 40,74% do patrimônio líquido e 71% da população atendida pela fundação. Embora cerca de 90% de seu público ainda esteja na ativa, o plano é o segundo maior pagador de benefícios da entidade, atrás apenas do Copasa Saldado, tendo desembolsado R$ 49,80 milhões no último ano (30,45% do volume total).