Os participantes da Funpresp já podem consultar, desde 30 de abril, o valor das suas reservas individuais pela nova classificação dos perfis Ciclo de Vida em que foram incluídos, dois meses antes, pela fundação. Dos 96 mil participantes da entidade, 88 mil (92,5%) concordaram então com os perfis sugeridos pela fundação, em que o risco das suas reservas passa a ser definido pela sua faixa etária, e apenas 8 mil (7,5%) discordaram, decidindo eles próprios escolher o risco adequado às suas reservas.
A Funpresp tem duas carteiras de investimento, a primeira denominada Preservação (mais conservadora) e a segunda Performance (mais arrojada). No Ciclo de Vida, participantes na faixa etária até 40 anos terão de 55% a 70% dos seus investimentos aplicados na carteira Preservação e o restante na Performance; de 41 a 50 anos terão 70% a 85% na Preservação e o restante na Performance; de 51 a 60 anos terão 85% a 100% na Preservação e o restante na Performance; acima de 60 anos terão 100% aplicados na Preservação.
“O processo estava em discussão desde 2018 e tivemos tempo suficiente para esclarecimento e preparo durante o ano passado. A pandemia não interferiu no processo, que transcorreu como foi planejado”, disse o diretor de administração da fundação, Cleiton Araújo. Com um perfil de participante muito heterogêneo, já que atende desde diplomatas a policiais de fronteira, passando por professores e técnicos, a Funpresp acha importante que cada um assuma a responsabilidade pelo risco da sua carteira, explica Araújo.
A próxima data para troca de perfil só acontecerá a partir de 2021, sempre no mês de aniversário do participante.
