A diretora superintendente do Infraprev, Juliana Koehler, enviou na sexta-feira uma carta para os participantes onde faz uma análise dos impactos da Covid-19 na gestão da fundação, e relata as estratégias que vêm sendo adotadas em relação aos investimentos. O InfraPrev é um fundo multipatrocinado por sete empresas operadoras de aeroportos.
“O Infraprev tem adotado as medidas necessárias para minimizar possíveis desvalorizações das carteiras de investimento, atentando para redução do risco das carteiras, aumento de liquidez dos planos e direcionamento para eventuais oportunidades que possam se apresentar. Porém, a dinâmica do mercado financeiro no Brasil e no mundo, diante de um cenário de crise inédito na história, impõe momentos de grandes incertezas e que podem ainda trazer fortes oscilações”, diz Juliana.
Juliana recorda que o ano começou com otimismo e foi pego de surpresa pelos efeitos da pandemia a partir de meados de fevereiro. “No início de 2020 o episódio de estreia do nosso podcast só trazia notícias boas: o Infraprev havia alcançado o melhor resultado dos últimos 10 anos em seu principal plano e, finalmente, revertido completamente o déficit acumulado, que até 2017 somava R$ 64,5 milhões. Seria o ano de colher os frutos, de ver o resultado de um árduo trabalho de enxugamento de custos, de revisão de contratos, de aumento de governança, de reestruturação de equipes, de mudança de filosofia de gestão”, diz a carta. E conclui: “O Instituto é sólido, possui liquidez para honrar seus pagamentos de benefícios em dia, como tem feito durante esses 37 anos de existência. Nosso Plano CV tem cerca de 50% recursos alocados em títulos do governo federal, papéis considerados de baixo risco e muito líquidos. Além disso, entre 5% e 10% estão investidos em fundos de renda fixa, que também são altamente líquidos.”, conclui.
