Os fundos florestais podem ajudar os institucionais a bater suas metas atuariais, avalia o presidente da Fundação Assistencial dos Empregados da Companhia de Saneamento do EspÃrito Santo (Faeces), Luiz Carlos Cotta, ele próprio um entusiasta dessa classe de ativos.
“Sou entusiasta dos fundos florestais porque acredito ser uma oportunidade única de se fazer um casamento com os passivos da fundaçãoâ€, revela Cotta, cuja Fundação possui um patrimônio lÃquido de R$ 400 milhões. Segundo ele, embora os retornos sejam a longo prazo em geral são compensadores. “Hoje um fundo florestal pode garantir uma rentabilidade do IPCA mais uma taxa de oito a dez por cento ao anoâ€, diz.
Cotta diz que o investidor num fundo florestal deve estar preparado para aguardar o retorno a longo prazo. “No caso especÃfico de uma floresta, você tem que pegar uma fazenda, preparar a terra para o plantio do eucalipto ou do pinus, escolher as mudas, os clones. No inÃcio só há despesa, o retorno só começa a aparecer a partir do quarto ou quinto anoâ€, explica. “A partir desse ponto da curva J (quando o investimento matura e o processo de retorno começa), os resultados compensamâ€.