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Patrimônio da Petros cresce 4% em 2018 e alcança R$ 90,8 bilhões

A Petros encerrou 2018 com retorno líquido de R$ 6,025 bilhões nos investimentos e patrimônio total de R$ 90,8 bilhões, um crescimento de 4% em relação ao ano anterior, considerando o resultado consolidado de todos os planos que administra, segundo relatório divulgado na última sexta-feira, dia 29. Respondendo por parte significativa deste desempenho, o Plano Petros-2 (PP-2), de Contribuição Variável (CV), o segundo maior da Fundação em patrimônio (R$ 22,1 bilhões) e número de participantes (cerca de 50 mil), registrou ganho líquido de R$ 2,384 bilhões nos investimentos – 51% maior do que o obtido em 2017 –, em função da rentabilidade no ano de 12,38%, superior à meta atuarial de 9,35%, fechando o exercício com superávit acumulado de R$ 291 milhões.
Por outro lado, os planos Petros do Sistema Petrobras – Repactuados (PPSP-R) e Não Repactuados (PPSP-NR), de Benefício Definido (BD), encerraram o ano com déficits acumulados de R$ 5,566 bilhões e R$ 2,839 bilhões, respectivamente. Segundo o relatório, "o aumento do déficit se deve, sobretudo, ao fato de os planos apresentarem insuficiência recorrente de recursos, frente aos seus passivos".
No ano, os planos tiveram rentabilidade de 7,24% para o PPSP-R e de 6,89% para o PPSP-NR, contra meta atuarial de 9,66% para ambos. Mesmo que tivessem atingido a meta, haveria um déficit de R$ 4,719 bilhões, no PPSP-R, e de R$ 2,573 bilhões, no PPSP-NR. Para que o déficit fosse eliminado, a rentabilidade do plano dos participantes repactuados deveria ter sido de 23,15% e a dos não repactuados, 36,50%, num ano em que a inflação fechou em 3,75%, o CDI (referência para renda fixa) variou 6,42% e o Ibovespa teve alta de 15,03%.