Planos empresarias da Brasilprev crescem 17,7% em 2016

Os planos empresariais da Brasilprev cresceram 17,7% em arrecadação em 2016, atingindo R$ 8,4 bilhões. O segmento inclui planos de pequenas, médias e grandes empresas, além de convênios de classe. No total, a arrecadação de todos os planos da companhia foi de R$ 47,6 bilhões, 28,1% a mais que o registrado em 2015, e a companhia encerrou o ano com R! 199,1 bilhões em ativos sob gestão, volume que já foi superado em janeiro, quando chegou à marca de R$ 200 bilhões. Entre os produtos, o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) foi responsável por grande parte da arrecadação, com 30,7% de crescimento e um volume de R$ 44,6 bilhões, enquanto o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) cresceu 0,3%, alcançando R$ 2,6 bilhões.

De acordo com o diretor de planejamento e controle da Brasilprev, Nelson Katz, apesar da crise econômica  e aumento do desemprego, a companhia acredita que ainda há espaço para crescimento da previdência complementar, principalmente no segmento empresarial. “Hoje a indústria de previdência aberta como um todo tem 12,5 milhões de participantes, quanto a fechada tem 2,5 milhões. Mas temos 55 milhões de pessoas que hoje trabalham com carteira assinada. além de uma população economicamente ativa próxima a 100 milhões de pessoas. Ou seja, ainda tem muito espaço para crescer”, salienta Katz.

Para o executivo, os planos empresariais são a forma mais eficiente e eficaz de levar esse produto aos participantes. “Para isso é necessário discutir uma agenda junto ao governo para buscar mais benefícios às empresas que hoje não têm um regime tributário de lucro real. Milhões de empresas não têm incentivo tributário para criar um plano de previdência e queremos buscar oportunidades para todas as empresas”, destaca.

Katz complementa dizendo que ainda não há uma previsão de avanços nessas conversas com o governo, pois agora hoje, o foco está na reforma da previdência social. “A reforma é importante, o próprio governo já identificou que não dá para a previdência continuar da maneira que está, e no futuro será importante também discutir o perfil adequado de produtos previdenciários para atingir toda a população. Não temos avançado na questão de incentivos tributários, mas continuamos colocando que é um tema importante, pois melhora eficiência dos planos”, enfatiza.