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Previ inclui conceito de integridade à sigla ASG José Maurício Pereira Coelho é presidente da Previ, o fundo de pensão do BB

José Maurício Pereira Coelho
José Maurício Pereira Coelho

Os critérios ambientais, sociais e de governança corporativa – ou simplesmente ASG, como são conhecidos em português – são cada vez mais utilizados em empresas para promover um ambiente sustentável na condução de negócios. Na Previ, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, a sigla ganhou um acréscimo: a letra I, de Integridade.
A Previ é a maior entidade fechada de previdência complementar do país e uma das maiores da América Latina, com cerca de R$ 200 bilhões em investimentos, 115 anos de idade e 200 mil assoc

Desconstruindo a cultura rentista do investidor brasileiro Luiz Sorge é CEO do BNP Paribas Asset Management Brasil

Luiz Sorge
Luiz Sorge

Ao menos no médio prazo – de 2 a 3 anos, não está no radar dos gestores de recursos e dos investidores o retorno à taxas de juros no patamar de 2 dígitos. E mais, caso tenhamos a consolidação do já em curso movimento estrutural global de juros próximos a zero, somado a estabilidade macroeconômica local, a tendência de juros baixos no Brasil poderá durar muito mais.
Porém, o problema não é somente o juro nominal baixo, previsto para algo em torno de 4,5% para 2020. Também temos que pensar que isso nos leva a uma taxa real (= taxa nominal

Adoção do CNPJ por planos dá mais segurança às entidades Regidia Alvina Frantz é superintendente da Previsc

Regidia Alvina Frantz
Regidia Alvina Frantz

Uma das principais novidades que movimentou o mercado previdenciário este ano foi a aprovação de uma medida que há muito tempo já estava sendo discutida: o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) por plano. Até dezembro de 2021, as entidades fechadas de previdência complementar deverão se adequar à esta nova legislação.
A medida vem de encontro às transformações que o mercado de previdência está passando. Em um momento onde a sociedade clama por mais segurança e transparência, essa nova definição garantirá mais proteção às entidades

Incerteza e volatilidade no novo cenário Marcelo Giufrida é sócio e CEO da Garde Asset Management

Marcelo Giufrida
Marcelo Giufrida

Com base nas minhas conversas e discussões com os dirigentes dos fundos de pensão ao longo dos últimos meses, pude observar algumas características comuns ao momento por que passam as entidades e os roteiros que se desenham para os próximos passos.
A celebrada queda dos juros, em parte estrutural (resultado do progresso das reformas) e em parte conjuntural (retomada lenta da economia, ainda operando com ociosidade), tem produzido profundos efeitos nos diversos setores do mercado financeiro: empresas mudando a forma de financiar seu cre

O papel dos Conselhos nas decisões de investimentos Fábio Coelho é presidente da Amec e ex-superintendente interino da Previc

Fábio Coelho
Fábio Coelho

A experiência brasileira de crises, desvalorizações rápidas na taxa de câmbio, necessidade de pedido de socorro ao FMI e fuga repentina de capitais foram episódios que moldaram a cabeça do homo economicus no Brasil durante décadas.
Assistir o risco país ceder diante dos ajustes macroeconômicos em curso, assim como enfrentar a questão demográfica e com isso endereçar cenários fiscais horripilantes por meio de uma reforma da previdência, poderia parecer irreal até há bem pouco tempo. Mas estamos vivendo com inflação abaixo de 4% por perí

Marcelo Rabbat A arte da alocação de ativos em 2020

Marcelo Rabbat
Marcelo Rabbat

Vivemos em um cenário macroeconômico marcado por dois movimentos fundamentais: uma taxa de juros reais abaixo de 2% – que, ao contrário de 2013, têm condições de permanecer dessa forma por um período de tempo prolongado –, e o surgimento das plataformas de fundos de investimento. Esse último permite que as pessoas físicas estejam no mesmo patamar de investidores institucionais, quando o assunto é a escolha de fundos de renda variável e multimercados estruturados. Vivemos em um cenário macroeconômico marcado por dois movimentos fundament

Ricardo Pena Adesão automática joga a favor da previdência

Ricardo Pena
Ricardo Pena

Desde de novembro de 2015, todo servidor empossado num cargo público federal que tem remuneração superior ao teto do INSS é inscrito automaticamente num dos planos de benefícios administrados pela Funpresp. Após a instituição dessa medida, a taxa de adesão dos servidores que ingressaram na administração pública e optaram por ficar na Fundação passou de 9% para 88%, patamar mantido até hoje.
Como regra geral, a permanência na Funpresp obviamente não é obrigatória e o servidor tem 90 dias após a data da inscrição para desistir da adesão

Paulo Gala A retomada da atividade em um mundo de juros zero

Paulo Gala
Paulo Gala

Dados do IBGE do terceiro trimestre mostraram um Brasil que volta a crescer lentamente – houve alta de 0,6% no PIB em relação ao segundo trimestre, com destaques da indústria extrativa, petróleo e minério de ferro, agropecuária e serviços. No quarto trimestre de 2019, varejo e construção civil em São Paulo devem continuar em expansão. O estoque de dívidas das famílias e empresas continua alto no Brasil, apesar de ter diminuído na margem, e o excesso de oferta criado durante a forte expansão de crédito da era Lula/Dilma começa a ser absorvido

Antônio Bráulio Mudanças devem atender os interesses dos participantes

Antônio Bráulio
Antônio Bráulio

É fato que o sistema fechado de previdência complementar brasileiro passa por uma profunda redefinição do seu papel na economia. Esse robusto mecanismo de poupança, criado para subsidiar o Estado no desenvolvimento do mercado de capitais e nos investimentos de longo prazo, que não são o foco dos bancos, se transformou em mero repassador de recursos ao governo pela indução de compra dos títulos do tesouro nacional.
A possibilidade de participação dos fundos de pensão no financiamento da atividade econômica foi literalmente banida, como

Audiência pública da CVM discute mudanças na emissão de BDRs

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), colocou em audiência pública na data de hoje instrução que elimina a restrição à emissão de certificados de depósito de valores mobiliários (BDRs) por emissores estrangeiros que possuam a maior parte de seus ativos e receitas no Brasil. Segundo a CVM, o objetivo é dar aos investidores brasileiros maior flexibilidade para diversificarem seus ativos. Na prática, uma empresa como a XP que abriu seu capital na Nasdaq, bolsa americana, poderia lançar BDRs para serem comprados pelos investidores brasileiros