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Mais abertos para o risco Com a queda dos juros, renda variável, multimercados e fundos imobiliários são as principais apostas dos investidores para o próximo ano

Lyra: “Ações são as grandes favoritas para o páreo de 2020”
Lyra: “Ações são as grandes favoritas para o páreo de 2020”

O contínuo declínio da taxa Selic, reduzida pelo Copom (Comitê de Política Monetária) para 4,5% ao ano em 11 de dezembro, reforça a convicção dos gestores de que as aplicações de risco seguirão como as grandes estrelas do mercado no próximo ano e, provavelmente, nas temporadas seguintes. As assets participantes do levantamento da Investidor Institucional projetam, na média, um Ibovespa na marca de 130,3 mil pontos a final de 2020 e, não por acaso, consideram que a renda variável ativa, descolada da variação do índice da B3, será a melhor opç

Destaque para ações Com juros em baixa, inflação sob controle e atividade econômica em ascensão, fundos de ações e multimercados vão crescer forte

Buccini: “Trégua na guerra comercial dos Estados Unidos com a China”
Buccini: “Trégua na guerra comercial dos Estados Unidos com a China”

A economia brasileira deve crescer de forma mais sustentável e ordenada em 2020, com juros baixos baixos e inflação sob controle. É o que aponta uma pesquisa feita pela Investidor Institucional com importantes gestores de assets management, convidados a apontar tendências para os principais indicadores de atividade interna e externa.
O que surpreende tanto nos números quanto nas explicações dos entrevistados é que não há grandes divergências em pelo menos três pontos: o Produto Interno Bruto (PIB) volta a crescer, o que é indicado por

Desenvolver o mercado é prioridade Marcelo Barbosa é presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Marcelo Barbosa
Marcelo Barbosa

Não será a primeira vez que o ano terá início com perspectivas positivas para o mercado de capitais. O que pode diferenciar este próximo ciclo dos que o antecederam é a confluência de duas forças importantes: o baixo patamar da taxa de juros e a continuação de uma agenda de aprimoramentos regulatórios que vem sendo promovida ano após ano.
Os juros menores não apenas tornam a captação via mercado uma alternativa mais interessante para as companhias, como também impulsionam o público investidor a buscar maior diversificação. Dados prelimi

Mercado em alta amplia opções ao investidor Carlos Ambrósio é presidente da Assoc. Bras. Entid. Merc. Financ. e Capitais (Anbima)

Carlos Ambrósio
Carlos Ambrósio

A redução dos juros para patamares mínimos históricos impacta significativamente o mercado financeiro e, especialmente, a indústria de investimentos. É notável o crescimento das ofertas de títulos privados, sobretudo das debêntures, o aumento da negociação desses papéis no mercado secundário e a ampliação da base de investidores. Qualquer exercício sobre o cenário de investimentos para 2020 leva a alguns questionamentos: esse novo patamar de juros veio para ficar? Ele é sustentável?
Por enquanto, a resposta é sim. Ao contrário do períod

Uma revolução no mercado financeiro e de capitais Carlos André é presidente da BB-DTVM

Carlos André
Carlos André

Passados 3 anos desde que se iniciou o mais recente e duradouro ciclo de redução da taxa básica de juros no Brasil, pode-se dizer que esse movimento provavelmente ficará marcado como um marco na evolução dos mercados financeiros e de capitais domésticos.
A combinação de juros nominais abaixo de 5% e inflação rodando na casa de 3,5% dissipa uma verdadeira cortina de fumaça que ocultava inúmeras ineficiências e distorções e que era a raiz das conhecidas “jabuticabas” do nosso mercado financeiro.
A despeito da contribuição relevante d

Previdência fechada supera R$ 1 trilhão em 2020 Luís Ricardo Marcondes Martins é presidente da Abrapp

Luís Ricardo Marcondes Martins
Luís Ricardo Marcondes Martins

Somos otimistas quando pensamos no futuro da previdência complementar no Brasil. E expressar uma tal dose de confiança logo de início mostra algo, com certeza, que não é apenas o tamanho de nossa convicção nesse sentido, mas também a robustez das inúmeras provas que se têm de que o amanhã será sem dúvida promissor. Mais que uma expectativa, essa é uma certeza em boa parte ancorada nas perspectivas abertas pela reforma da Previdência e pela capacidade que as entidades fechadas, seus dirigentes e profissionais, têm demonstrado de se reinventar

Velhos hábitos são difíceis de mudar Carlos Massaru Takahashi é CEO da BlackRock Brasil

Carlos Massaru Takahashi
Carlos Massaru Takahashi

A proximidade do final de ano nos leva a diversas reflexões, algumas em torno daquilo que realizamos no ano que termina, e outras em torno das expectativas e planos para o próximo período.
Ainda não estamos no tradicional momento de fazer as listas daquilo que abandonaremos no ano que vem e aquilo que faremos melhor, mas, com certeza, já começamos a elaborar um “rascunho mental” a respeito.
Destacar os fatos mais relevantes que impactaram as nossas finanças e, consequentemente, os nossos investimentos, não é tarefa fácil, ainda que

Estratégias para juros em queda Walter Mendes é presidente da Fundação Cesp - Funcesp

Walter Mendes
Walter Mendes

No Brasil, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar viveram desde os anos 1990 uma situação muito particular de taxas reais de juros extraordinariamente altas. Tomando como exemplo as emissões longas mais líquidas de NTNBs, indexadas ao IPCA, de 2004 até o final de 2018, verificou-se uma taxa real média no período de 6,4%, com picos de 9%. Em anos anteriores, o próprio CDI registrava taxas reais iguais ou até acima desse nível.
Na maior parte do tempo, essas taxas de juros reais foram suficientes para atingir ou mesmo superar a

A hora é de olhar para a frente e virar a página Piero Minardi é presidente da Assoc. Bras. de Private Equity & Venture Capital - Abvcap

Piero Minardi
Piero Minardi

Olhe à sua volta: o Private Equity está em todo lugar. Os fundos administrados pelos gestores reunidos na Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (Abvcap) têm ajudado a construir a moderna economia brasileira. A empresa aérea que nos leva, a agência de turismo que marca a viagem, o aplicativo que entrega comida tarde da noite, a escola onde nossos filhos estudam, a clínica do check-up anual, a farmácia onde compramos remédios. Cada um desses mercados, e dezenas de outros, tem sido transformado pela presença de fundos de

Previ inclui conceito de integridade à sigla ASG José Maurício Pereira Coelho é presidente da Previ, o fundo de pensão do BB

José Maurício Pereira Coelho
José Maurício Pereira Coelho

Os critérios ambientais, sociais e de governança corporativa – ou simplesmente ASG, como são conhecidos em português – são cada vez mais utilizados em empresas para promover um ambiente sustentável na condução de negócios. Na Previ, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, a sigla ganhou um acréscimo: a letra I, de Integridade.
A Previ é a maior entidade fechada de previdência complementar do país e uma das maiores da América Latina, com cerca de R$ 200 bilhões em investimentos, 115 anos de idade e 200 mil assoc