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Investimento ESG é caminho sem volta, avalia diretora da JiveMauá

Juliana PachecoJiveMauáA recente decisão anunciada pelo governo dos EUA de retirar o país do âmbito do Acordo de Paris não deverá provocar recuos no mercado global de investimentos sustentáveis, acredita Juliana Pacheco, diretora da área de ESG da JiveMauá, asset com R$ 19 bilhões em ativos sob gestão. “Estamos num caminho sem volta, o que significa que as decisões do governo dos EUA podem afetar a velocidade com que as coisas acontecem nesse mercado, mas não vemos recuo. Até porque já passamos por um mandato anterior desse mesmo governo e não houve retrocesso por parte dos investidores internacionais, então vamos manter as nossas diretrizes e processos porque enxergamos que eles têm valor para os investimentos”, afirma.
A casa, especializada em fundos de investimento alternativos, não tem produtos de “impacto ESG”, mas aplica a toda sua grade de fundos um processo de identificação e mitigação de riscos socioambientais que já está incorporado às decisões de investimento. “Além disso, em 2024 obtivemos os selos da Anbima de integração ESG de acordo com as exigências da Resolução CVM 175 e enquadramos todos os nossos produtos a essa diretriz”, diz Pacheco