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Ganhando no longo prazo Assets com fundos de ações que superaram o Ibovespa de 2010 a 2019 contam como estão atravessando o pior trimestre da história da bolsa

Para o sócio da Oceana Investimentos, Alexandre Rezende, a margem de segurança no que tange à precificação do papel no mercado é fundamental em um trabalho de gestão voltado para o longo prazo
Para o sócio da Oceana Investimentos, Alexandre Rezende, a margem de segurança no que tange à precificação do papel no mercado é fundamental em um trabalho de gestão voltado para o longo prazo

Abalado pelo coronavírus, o Ibovespa registrou no primeiro trimestre de 2020 uma queda de 36,86%, a maior já registrada em um intervalo de três meses em seus 52 anos de história - até então o pior trimestre para a bolsa local, com uma desvalorização de 36,25%, havia sido de julho a setembro de 1986, quando o governo Sarney batalhava, sem muito sucesso, contra a hiperinflação com o lançamento dos planos Cruzado.
Difícil dizer em qual momento o grau de incerteza é maior. O fato é que os gestores de recursos de renda variável têm se fiado

Indo do céu ao inferno Títulos corporativos, cuja demanda aumentou no primeiro semestre de 2019 reduzindo os prêmios, sofrem em março uma reprecificação ao contrário

Para Carlos Maggioli, CEO da Quasar, ainda falta um pouco de educação financeira ao investidor de forma geral para um entendimento mais apurado a respeito do funcionamento da dinâmica do mercado de crédito e de seus riscos e oportunidades
Para Carlos Maggioli, CEO da Quasar, ainda falta um pouco de educação financeira ao investidor de forma geral para um entendimento mais apurado a respeito do funcionamento da dinâmica do mercado de crédito e de seus riscos e oportunidades

Com a Selic renovando mínimas históricas ao longo de 2019, os investidores apegados à renda fixa viram nos títulos privados uma oportunidade de se mover para o risco mas mantendo ainda alguma dose de cautela - dados do Top Asset mostram que o segmento cresceu 19,66% no ano passado enquanto entre os pares públicos a evolução foi de 4,13%.
A alta demanda pelos ativos achatou os spreads das operações, com nomes de boa qualidade captando no longo prazo a CDI mais 0,8% em meados do primeiro semestre do ano passado. O nível de prêmio, contud

Recuperação do mercado depende de notícia positiva sobre pandemia

Apesar de estar cada vez mais convencido de uma possível estabilização da volatilidade e de uma recuperação das perdas em breve, o mercado agora aguarda um sinal positivo do lado do gatilho da crise – o sanitário – para engatar uma melhora. A opinião é de Bruno Horovitz, diretor de relações com investidores da gestora Icatu Vanguarda.
“Em um primeiro momento, acho que todo mundo ficou na esperança de que as medidas emergenciais de ajuda, desde renda extra até as creditícias, fossem a resposta para a equação. E foram medidas fiscais na d

Para Rio Bravo, sinal vermelho da Bolsa acendeu no ano passado

“Passamos o ano de 2019 mais sóbrios do que a maioria dos gestores em relação à empolgação com a renda variável. No final do ano passado já estávamos preocupados com a Bolsa, que tinha avançado desproporcionalmente vis-à-vis à evolução dos lucros das empresasâ€, diz Paulo Bilyk, CEO da Rio Bravo. “É verdade que com a queda dos juros o valor dos ativos reais tende a aumentar, mas em geral as empresas no Brasil não estavam melhor do que nos anos anterioresâ€.
O executivo credita essa sobriedade a dois fatores: “O primeiro é que sou um gest

Reag espera aumento da demanda por fundos estruturados

Com o forte aumento da volatilidade dos títulos no mercado financeiro de capitais, os fundos estruturados são uma excelente alternativa para proteção de ativos dos investidores. A opinião é de Simone Pasianotto, economista-chefe e head da área de research da Reag. Para Simone, a demanda por esse tipo de produto tende a aumentar. “A menos que a crise se estenda muito e afete o caixa das empresas de forma drásticaâ€, ressalva. Mas a especialista não aposta nessa hipótese: ela prevê uma crise em U, ou seja, uma recuperação rápida depois de uma q

Novo multimercado da Garde terá o dobro de risco do D’artagnan

A Garde Asset lançou no início de março o fundo Porthos, um novo multimercado com o dobro do risco do fundo D’artagnan. O novo fundo terá basicamente a mesma estratégia de investimentos do D’artagnan, atuando nos mercados de ações, juros e moedas, porém dobrando a aposta de risco. Segundo o CEO da Garde, Marcelo Giufrida, há um contingente grande de investidores, principalmente pessoas físicas, que considera o atual patamar de preços dos ativos como interessante para voltar a investir.
Lançado com o objetivo de alcançar R$ 400 milhões,

Garde amplia fatia de “high techs†estrangeiras no portfólio

A Garde Asset, em função da crise causada nos mercados pela pandemia do Covid-19, está ajustando seus portfólios e dando mais ênfase, no segmento de ações, aos investimentos no exterior. Nesse segmento, cujo PL caiu de uma média de 20% para cerca de 7% do total, a fatia dos papéis negociados no exterior passou a representar quase 50%, cinco vezes o volume anterior. A preferência absoluta é por ações de companhias de alta tecnologia, cujos produtos e serviços vêm ganhando espaço em meio à quarentena forçada da população global.
“Essas em

Itaú recompra R$ 2 bilhões em ativos de clientes institucionais

Para atender ao aumento da necessidade de liquidez dos seus clientes institucionais, o Itaú já recomprou, desde o mês passado, R$ 2 bilhões em ativos de sua emissão que estavam nas carteiras de gestoras. A informação foi dada agora há pouco por Caio Ibrahim David, diretor de atacado do banco, durante webcast para esclarecer os impactos da pandemia sobre os negócios e o dia a dia do Itaú. O executivo, porém, não esclareceu se tais ativos são de renda fixa ou variável.
David afirmou que, do lado dos investidores individuais, houve aument

Moody´s altera para negativa perspectiva de assets na América Latina

A perspectiva que a Moody´s atribui para a indústria de gestão de ativos na América Latina foi alterada de estável para negativa em meio ao surto de coronavírus e o choque dos preços do petróleo. De acordo com a agência de classificação de risco, o cenário atual extremo limitará os fluxos para fundos na América Latina, bem como as tarifas para as gestoras de ativos.

"A maior volatilidade em consequência dos desdobramentos em torno do vírus, a desaceleração esperada na economia

Persevera defende que BC zere, temporariamente, a taxa Selic

Em carta aos investidores a gestora Persevera, comandada por Guilherme Abbud, defendeu que o Banco Central (BC) zere temporariamente a Selic como forma de criar estímulos à economia. “Certamente baixar juros não vai impedir a contração abrupta da atividade, muito menos ajudar no combate direto à pandemiaâ€, escrevem os gestores. “Trata-se, porém de uma atitude necessária ainda que não suficiente para dar algum fôlego à economiaâ€, diz a carta da gestora.

Na carta, os especialistas da asset reconhecem que a queda dos juros não é suficie