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Instabilidade no crédito Fundos com dívidas corporativas tiveram desempenho abaixo da média nos últimos meses por conta da deterioração do ambiente macroeconômico

Gilberto Kfouri, do BNP Paribas
Gilberto Kfouri, do BNP Paribas

Edição 281

 

A recessão econômica que o país atravessa teve impacto direto sobre a rentabilidade de muitas companhias, que, por sua vez, causaram uma expressiva volatilidade no mercado de crédito privado nos últimos meses. A queda dos lucros, aliada ao rebaixamento de ratings de diversas empresas, levaram a um efeito prejudicial de reprecificação dos preços, em função da marcação à mercado que os ativos presentes nos fundos estão sujeitos. Isso porque os gestores passaram a exigir juros maiores para acei

hillip Brzenk, diretor de pesquisas da S&P Dow Jones Com desvalorização do dólar ante o real, fundos no exterior têm performance negativa no primeiro trimestre de 2016

Jorge Simino, da Funcesp
Jorge Simino, da Funcesp

Edição 281

 

Os fundos que investem em ativos globais no exterior, impulsionados principalmente pela valorização do dólar, representaram em 2015 a maior rentabilidade para os fundos de pensão que haviam alocado na estratégia – a moeda brasileira teve uma desvalorização de 48,6% no ano passado. Já no primeiro trimestre de 2016, ainda que não em igual proporção, foi a vez do real apresentar expressiva apreciação frente ao dólar, de 8,9%, o que penalizou o retorno dos fundos de investimento em ativos no ext

Recuperação surpreendente Forte alta da bolsa doméstica no primeiro trimestre traz alívio para entidades que têm sofrido com os resultados da renda variável 

Marcus Moreira de Almeida, da Previ
Marcus Moreira de Almeida, da Previ

Edição 280

 

Ainda que não calcada em uma melhora dos fundamentos econômicos, mas impulsionada essencialmente por especulações do âmbito político, o Ibovespa registrou no mês de março uma valorização de 16,9%, a maior alta mensal desde outubro de 2002. No acumulado do primeiro trimestre, os ganhos do principal benchmark da bolsa doméstica alcançaram 15,4%, os maiores desde o terceiro trimestre de 2009. O movimento teve impacto expressivo para as entidades que mantêm parcela relevante de suas carteiras al

Maior presença no setor de assets no Brasil Com aquisição de 100% da Claritas, Principal quer consolidar gestão de recursos no país

Roberto Walker, do Principal
Roberto Walker, do Principal

Edição 280

 

Apesar da crise econômica do país, o Principal Financial Group mantém o foco em ampliar sua atuação em gestão de recursos de terceiros no Brasil. Enquanto na área de previdência aberta o grupo tem posição consolidada com a parceria estabelecida com o Banco do Brasil, na área de asset management, os resultados ainda não se mostraram positivos em termos de crescimento. Nesta área, o Principal atua por meio de parceria com a Claritas desde 2013, quando comprou 60% do controle da empresa. Agora,

Otimização da grade Com redução da demanda dos investidores e PLs aquém do necessário, gestoras reduzem plataforma de produtos, principalmente na renda variável

Marcos Peixoto, da XP Investimentos
Marcos Peixoto, da XP Investimentos

Edição 279

 

O atual patamar da Selic tem criado nos últimos meses uma disputa desequilibrada, com os rendimentos muito mais favoráveis da renda fixa frente aos da renda variável. Com isso algumas assets começam a esboçar um movimento de redução de seus portfólios, uma vez que o patrimônio de determinados veículos não é suficiente para mantê-los operacionalmente.
A XP Gestão é uma das assets do mercado brasileiro que tem promovido uma otimização de sua grade de produtos desde o início do ano, após

Novo player na renda variável Asset do JP Morgan fica com equipes e produtos de fundos de ações e imobiliários herdados na segregação dos negócios com a Gávea

André Cobianchi, do JP Morgan
André Cobianchi, do JP Morgan

Edição 279

 

Para que a recompra de parte da Gávea por seus sócios fundadores fosse aceita, a JP Morgan Asset, então controladora majoritária do negócio, quis manter as áreas de renda variável e fundos imobiliários, segmentos que até então a casa global operava de maneira bastante tímida no Brasil. O acordo estabeleceu a transferência dos fundos, da carteira de clientes e da equipe de gestão, que no caso do segmento de ações seguirá à cargo de Thomas de Mello e Souza, que trabalhou no Merrill Lynch antes

Ratings ladeira abaixo Rebaixamento do risco soberano do país e dos bancos brasileiros impacta negativamente na avaliação dos FIDCs realizada pela Standard&Poor’s

Leandro Albuquerque, da S&P
Leandro Albuquerque, da S&P

Edição 279

 

A agência de classificação de risco Standard&Poor’s promoveu uma completa revisão na avaliação dos fundos de direitos creditórios do mercado brasileiro no mês de fevereiro. A revisão foi motivada pelo segundo rebaixamento, em menos de seis meses, do rating soberano da dívida brasileira, que saiu de BB+ para BB (em setembro de 2015 o país havia perdido o grau de investimento na avaliação da mesma agência). A mudança afetou diretamente o setor bancário, que teve o rating também rebaixado.

Novo fundo florestal com gestora independente Com uma equipe vinda da Claritas, Copa Investimentos capta com fundos de pensão

Marcelo Sales, da Copa Investimentos
Marcelo Sales, da Copa Investimentos

Edição 279

 

A gestora Copa Investimentos abriu para captação um novo fundo de investimento em ativos florestais. Com o Copa Florestal III, a gestora tem expectativa de captar R$ 400 milhões até o final do ano. Até o momento, o fundo já captou R$ 140 milhões, inclusive junto a fundos de pensão, realizando assim seu primeiro fechamento.
Uma das fundações que já aplicou no Copa Florestal III foi o fundo de pensão da Basf. A entidade investiu um total de R$ 5 milhões no fundo florestal

Brasil Plural e Nordea preparam fundo de ações

Edição 279

O Brasil Plural fechou um acordo com a Nordea, gestora de recursos com sede na Suécia, para lançar um novo fundo de renda variável voltado para investidores institucionais brasileiros.
O fundo terá um terço da alocação na bolsa brasileira e dois terços nos mercados externos, de acordo com Carlos Eduardo Rocha, sócio-fundador da Brasil Plural.
A parcela alocada no mercado local seguirá uma estratégia “espelho†do fundo Brasil Plural Ações. Já a parte externa será alocada em ações de grandes empre

Benefícios da diversificação Retorno médio na casa dos 50% em 2015 comprovou na prática as vantagens de destinar uma parte da carteira para fundos no exterior 

Silvio Rangel, da Fibra
Silvio Rangel, da Fibra

Edição 278

 

Os retornos na faixa de 50% dos fundos de investimentos com ações do exterior ofereceram no ano passado uma amostra clara dos benefícios da diversificação para as entidades, ao minimizar as perdas proporcionadas pela renda variável local, já que a queda do Ibovespa foi de 13,31%. Dois anos após o lançamento dos primeiros fundos de ações globais para institucionais, houve um intenso crescimento na quantidade de produtos e no patrimônio líquido. Agora, os gestores miram novas estratégias e reg