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Desafios da securitização PLS 204 pode trazer novos veículos para institucionais lastreados em dívidas dos entes públicos, mas ainda encontra resistências

Anelize Lenzi Ruas de Almeida, da PGFN
Anelize Lenzi Ruas de Almeida, da PGFN

Edição 284

 

O Projeto de Lei do Senado (PLS) número 204 prevê a securitização da dívida ativa da União, que, se aprovado, antecipará receitas de dívidas pendentes a serem recebidas pelo governo para auxiliar no trabalho de ajuste fiscal em andamento. Pelo projeto, o governo irá empacotar e colocar no mercado, em forma de debêntures ou de FIDCs-NP, dívidas tributárias e não tributárias que têm a receber e que poderão ser adquiridas por investidores institucionais como fundos de pensão ou institutos de pr

Seguradoras na gestão Assets ligadas a empresas de seguros como a Mapfre, Porto Seguro e Mongeral Aegon tentam avançar na gestão de ativos para fundos de pensão

Maristela Gorayb, da Mapfre
Maristela Gorayb, da Mapfre

Edição 283

 

Seguindo o exemplo de gestoras como a Sulamérica Investimentos e a Icatu Vanguarda, alguns grupos de empresas de seguros procuram entrar e crescer no segmento de gestão de recursos dos fundos de pensão. Dois casos mais recentes se destacam: a Mapfre Investimentos contratou em junho de 2016 o experiente Fernando Brandão (ex-Credit Suisse e ex-Banif) para atender o mercado de institucionais; já a Porto Seguro Investimentos havia levado no final do ano passado Vinícius Bueno Lima (ex-Itaú-Uniba

Cautela com a Europa

Jorge Simino, da Funcesp
Jorge Simino, da Funcesp

Edição 283

Fundações brasileiras com exposição a fundos europeus acompanham atentamente os desdobramentos da saída do Reino Unido da UE

Primeiro código de autorregulação Trabalho foca no controle dos investimentos de fundos de pensão

Guilherme Benites, da Aditus
Guilherme Benites, da Aditus

Edição 283

 

O primeiro código de autorregulação dos fundos de pensão foi colocada em consulta pública no início de julho. Elaborado pelo grupo de trabalho de autorregulação e pela comissão mista de autorregulação, composta por Abrapp, Sindapp e ICSS, o código trata das práticas de governança de investimentos. Para consultores do mercado o grande benefício que o código trará para o sistema de entidades de previdência complementar é o aprimoramento de processos dentro das fundações, tanto na parte de cont

Maior profissionalização Gestão de ativos dos fundos patrimoniais, também chamados de endowments, segue caminho de maior aprimoramento

Eduardo Loverro, do BNP Paribas
Eduardo Loverro, do BNP Paribas

Edição 283

 

Apesar de não existir no Brasil uma legislação para regulamentar a criação e funcionamento dos endowments – os fundos patrimoniais de organizações sem fins lucrativos e de interesse coletivo - fundações e entidades de universidades, famílias e empresas procuram alocar os recursos no mercado financeiro com o objetivo de atingir a perenidade necessária para sustentar seus projetos sociais. Com a tendência de maior profissionalização dos endowments, a gestão dos recursos também segue a tendênci

Resgates congelados nos fundos imobiliários Brexit gera corrida de investidores para sacar patrimônio de fundos com ativos no Reino Unido 

Edição 283

 

Fundos imobiliários do Reino Unido com aproximadamente 18 bilhões de libras em ativos congelaram os saques à medida que os investidores buscam sair de suas posições de real estate após a decisão dos britânicos de deixar a União Europeia. “O sistema não permite um fluxo de liquidez apropriado. Se esses fundos imobiliários forem apenas um indicativo, talvez haja outros que sigam pelo mesmo caminho. Acredito que seja algo que os investidores precisam estar atentosâ€, disse Bill Gross, gestor da

Campeões em títulos Fundos de previdência tornam–se os maiores detentores de títulos públicos a frente dos bancos e fundos de investimentos 

Leandro Puccini Secunho
Leandro Puccini Secunho

Edição 282

 

Pela primeira vez na série histórica de dados do estoque de papeis do Tesouro Nacional, os fundos de previdência se tornaram os maiores detentores de títulos públicos federais. A categoria engloba fundos de pensão (entidades fechadas), previdência aberta e regimes próprios de previdência e alcançou a marca histórica de R$ 644,53 bilhões em títulos federais, 24,1% do estoque total, ultrapassando instituições financeiras (bancos), que ficou com 21,9%. Os fundos de investimentos ficaram co

Dificuldades enfrentadas com fundos no exterior Fundos de pensão apontam percalços em aplicações em fundos com ativos internacionais

Paulo de Sá, do Funcesp
Paulo de Sá, do Funcesp

Edição 282

 

A limitação que a regulamentação ainda causa para os fundos de pensão interessados em investir parte de seu portfólio no mercado externo foi o principal tema discutido em uma mesa redonda com a participação de quatro entidades que já iniciaram o investimento em ativos globais. O evento foi promovido no início de junho, em São Paulo, pela gestora Rio Bravo em parceria com a Columbia Threadneedle, asset baseada em Londres com que a brasileira tem um fundo de ações europeias.
Paulo de Sá,

Saindo de imóveis nos EUA rumo à Europa Investidores se antecipam a eventual recuperação europeia

Edição 282

 

Com apenas algumas poucas oportunidades pontuais no mercado americano a preços atraentes, investidores institucionais começam a olhar para ativos imobiliários no continente europeu em busca de opções mais rentáveis. Fundos de pensão americanos que atuam no mercado de imóveis tem gerado um intenso fluxo rumo à Europa, que tende a ser o maior dos últimos anos.
O Calpers, por exemplo, o fundo de pensão dos servidores públicos da California, com ativos sob gestão da ordem de US$ 187,4

Otimismo cauteloso Com mudança de governo e rali da bolsa doméstica, mercado de gestores e fundos de pensão volta a olhar para investimentos de risco

Luiz Eugênio Figueiredo, da BNP Paribas
Luiz Eugênio Figueiredo, da BNP Paribas

Edição 281

 

A perspectiva de mudança de governo gerou nos últimos meses um rali na bolsa de valores, que subiu 7,7% em abril, acumulando no ano uma alta de 24,36%. A melhora das expectativas para a recuperação da economia repercutiu mais sobre os ativos reais líquidos, ou seja, em ações na bolsa de valores, ainda que os fundamentos de boa parte de papéis e setores ainda estejam enfraquecidos. Outros ativos reais e de risco, por não terem liquidez, como participações em empresas fechadas – por meio do pr